Division Hell: Death Metal refinado e brutal
Resenha - Carpe Mortem - Division Hell
Por Alexandre Veronesi
Postado em 11 de dezembro de 2019
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Para quem não conhece, a DIVISION HELL é uma banda de Death Metal fundada em 2010 por ex-membros da Legions Of Hate, na cidade de Curitiba/PR, que ao longo dos anos acabou se consolidando como um dos grandes expoentes do Metal extremo no Sul do país. Neste 2019, fortalecido após algumas mudanças no line-up e incertezas em relação ao futuro, o grupo disponibilizou no mercado seu terceiro trabalho de estúdio, intitulado "Carpe Mortem" (do latim, 'aproveite a morte'), sucessor de "Bleeding Hate" (2015) e "Apokaliptika (EP, 2011).
À época da gravação, o grupo havia perdido seu baterista recentemente, portanto, as linhas de bateria do álbum são todas programadas, o que embora não seja totalmente perceptível, acaba sendo o único ponto fraco desta excelente produção.
A bolacha abre com a forte "The 9 Circles", som curto e direto, que condensa muito bem as principais características da banda. "Rise Against" traz uma maior variação rítmica e passagens intrincadas, terminando com um solo de guitarra em 'fade out", no melhor estilo "Mr. Crowley" (Ozzy); enquanto "Toxic Faith" é uma boa paulada em 'midtempo'. Na sequência vem a diversificada "Human Guilt", seguida pela mais rápida e brutal do disco, "I Am Death". "Undying" serve como um interlúdio instrumental, somente com violão e guitarra, mas a porradaria não tarda com a ótima "Blood Never Dries". Encerrando os singelos 32 minutos de duração do álbum, temos "Umbral", música instrumental muito bem trabalhada; e a cadenciada "Murder The Mankind", com seus riffs à lá Cannibal Corpse.
Impossível não destacar os refinadíssimos riffs e solos de guitarra de Renato Rieche, que abrilhantam ainda mais cada uma das faixas de "Carpe Mortem", além do gutural poderoso de Hugo Tatara, remetendo inclusive à outros ícones sulistas do Metal da morte, como Alex Camargo (Krisiun) e Lohy Silveira (Rebaelliun), só para citar alguns.
A bela e mórbida arte da capa é assinada por Marco Zerma.
LINE-UP ATUAL:
Hugo Tatara - vocal e guitarra
Renato Rieche - guitarra
Johnny Benson - baixo
Caio Murillo - bateria
TRACKLIST:
01. The 9 Circles
02. Rise Against
03. Toxic Faith
04. Human Guilt
05. I Am Death
06. Undying
07. Blood Never Dries
08. Umbral
09. Murder The Mankind
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Festival Sonic Temple anuncia 140 shows em 5 palcos para 2026
O álbum "esquecido" do Iron Maiden nascido de um período sombrio de Steve Harris
Axl Rose ouviu pedido de faixa "esquecida" no show de Floripa e contou história no microfone
Fabio Lione e Luca Turilli anunciam reunião no Rhapsody with Choir & Orchestra
O único guitarrista que, para Lindsey Buckingham, "ninguém sequer chega perto"
Nicko McBrain revela se vai tocar bateria no próximo álbum do Iron Maiden
Documentário de Paul McCartney, "Man on the Run" estreia no streaming em breve
Bryan Adams fará shows no Brasil em março de 2026; confira datas, locais e preços
Guns N' Roses homenageia seleção brasileira de 1970 em cartaz do show de São Paulo
O álbum do Rush que Geddy Lee disse ser "impossível de gostar"
Mike Portnoy comemora maior turnê do Dream Theater e indica novidades para 2026
A profecia da lendária sambista Clementina de Jesus sobre os Titãs
O disco de prog que Ian Anderson disse que ninguém igualou; "único e original"
O primeiro tecladista estrela do rock nacional: "A Gloria Pires ficou encantada"
A opinião de Rafael Bittencourt e Hugo Mariutti sobre Chimbinha e Juninho Groovador
Porque "O Trem das Sete" de Raul Seixas é "o último do sertão"
O solo de guitarra do Metallica que é "desafiador" para músico que inovou o progressivo


Quando o Megadeth deixou o thrash metal de lado e assumiu um risco muito alto
"Hollywood Vampires", o clássico esquecido, mas indispensável, do L.A. Guns
"Hall Of Gods" celebra os deuses da música em um álbum épico e inovador
Nirvana - 32 anos de "In Utero"
Perfect Plan - "Heart Of a Lion" é a força do AOR em sua melhor forma
Pink Floyd: O álbum que revolucionou a música ocidental



