The Mist: Senso de unidade e reorientação de propósito musical
Resenha - Ashes to Ashes, Dust to Dust - Mist
Por Ricardo Cunha
Postado em 07 de agosto de 2019
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Na parte 2 desta discografia dissemos que o álbum The Hangman Tree era a evolução natural do Phantasmagoria. Pois bem, aqui a história é completamente outra. Com a saída do vocalista Vladimir Korg e, visando a autopreservação, o senso de unidade dos remanescentes se impõe e o grupo se decide por um novo propósito que leva a uma reorientação musical. formação que gravou esse disco era composta por Jairo Guedz (Guitars), Marcello Diaz (Vocals/Bass) e Christiano Salles (Drums, Vocals).
O título do trabalho soa mais como um epitáfio do que como o novo começo que o grupo pretende que ele represente. Depois de duas obras relativamente complexas, a banda redefiniu suas configurações sonoras para algo furioso e barulhento. Todavia, independentemente de quão inesperado isso possa ter sido para a base de fãs, a banda parece apenas ter seguido o fluxo normal da correnteza. Isto equivale a dizer que aquele tipo de som era o que a maioria das bandas praticava na ocasião. Ou talvez não tanto, se você pensar com cuidado, verá que todos os contemporâneos estavam fazendo a sua própria "reviravolta" musical " na época. Bem, ao que parece isso foi uma forma de se adaptar ao ambiente volátil dos anos 90, mas pelo menos neste disco de 33 minutos, o compromisso da banda com suas raízes foi o bastante para manter os fãs antigos felizes. Aqui, as principais diferenças são 1) a sonoridade mais limpa, 2) harmonias menos progressivas e mais dinâmicas, 3) os vocais sob efeito de sintetizadores e, claro, 4) melhor produção. Particularmente acredito que, principalmente no âmbito do Metal, qualquer movimento em direção a uma corrente considerara "da moda", pode ser muito arriscado, mas também creio que a discussão sobre a orientação musical desse disco pode ficar restrita ao campo das preferências individuais.
No geral, a impressão que fica é que os "sobreviventes" queriam a qualquer custo, livrar-se da identidade estabelecida com os fãs nos álbuns anteriores. Não que isso seja ruim, mas - ao que parece - eles ainda não estavam preparados para dar tal passo. Me perdoem os apaixonados se pareço demonstrar falta de empatia, mas as escolhas feitas pelo grupo para a realização deste disco aparentam ter sido o caminho mais fácil para dar uma resposta rápida a todos os que esperavam algo da banda. Todavia, do meu ponto de vista, o mais sensato seria justamente perceber que não precisavam provar nada a ninguém.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A melhor banda de rock de todos os tempos, segundo Bono do U2
Angra fará show com formação de "Rebirth" no Bangers Open Air 2026
Mystic Festival terá cerca de 100 bandas em 4 dias de shows; confira os primeiros nomes
Metal Church recruta ex-membros do Megadeth e Alice Cooper para nova formação
Bangers Open Air 2026: cinco apresentações que você não pode perder
A banda que inspirou a reunião da formação "Rebirth" do Angra, segundo Rafael Bittencourt
"Melhor que os Beatles"; a banda que Jack Black e Dave Grohl colocam acima de todas
As 50 melhores bandas de rock da história segundo a Billboard
Slipknot anuncia venda da maior parte de seu catálogo musical
Andreas Kisser quer que o último show do Sepultura aconteça no Allianz Parque
Deep Purple continuará "até onde a dignidade humana permitir", declara Ian Gillan
"Come to Brazil" - 2026 promete ser um ano histórico para o rock e o metal no país
Rock in Rio 2026: vendas do Rock in Rio Card começam em dezembro
"Ascension" mantém Paradise Lost como a maior e mais relevante banda de gothic/doom metal
Trio punk feminino Agravo estreia muito bem em seu EP "Persona Non Grata"
Svnth - Uma viagem diametral por extremos musicais e seus intermédios
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva


