RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

O disco de reggae que Nando Reis tem seis exemplares; "Quase como se fossem sagrados"

Os dois guitarristas que Eddie Van Halen admitiu nunca conseguir igualar

O hit Paul McCartney que John Lennon queria ter cantado: "Eu teria feito melhor"

A música inspirada em Ozzy Osbourne que "surgiu do nada" e mudou a história do Ghost

Os 50 melhores discos da história do thrash, segundo a Metal Hammer

Como uma música completamente flopada me apresentou a uma das bandas do meu coração

Os melhores bateristas de hair metal de todos os tempos, segundo a Loudwire

A canção que o baixista achava "meio brega" mas levou o Metallica ao estrelato

Cantor brega Falcão conta a Danilo Gentili treta com Roger Waters do Pink Floyd

Alice Cooper confessa que Johnny Depp tremeu no Rock in Rio

Spoiler! 3 bandas que devem ser anunciadas no Bangers Open Air, incluindo um repeteco

Por que Mutantes não tocavam no Brasil todo nos anos 1970?

O Mr. Big acabou mesmo? Billy Sheehan, baixista da banda, responde

System of a Down está no melhor momento da carreira, diz Serj Tankian

Megadeth terá uma música com "Puppet" no título em seu último álbum


Stamp
Grave Digger

Judas Priest: o melhor disco da banda em mais de trinta anos

Resenha - Firepower - Judas Priest

Por
Postado em 09 de julho de 2019

Já vou começar esse review deixando claro a minha posição sobre a carreira do Judas Priest. Pra mim, a banda inglesa não lança um álbum digno de nota há 33 anos, desde o controverso "Turbo". Sendo um pouco mais cabeça dura, dá até pra aumentar esse tempo para 34 anos e considerar "Defenders of the Faith", que chegou às lojas em janeiro de 1984, como o último grande disco do Judas Priest. Uma vida e tanto, né? E sim: na minha opinião, "Painkiller" (1990) é um álbum bem mediano e cuja faixa-título até hoje soa como uma gritaria sem sentido aos meus ouvidos. Daí tivemos a fase com Ripper Owens - que gerou os meia-bocas "Jugulator" (1997) e "Demolition" (2001) - e o posterior retorno de Rob Halford com dois discos apenas medianos - "Angel of Retribution" (2005) e "Redeemer of Souls" (2014) -, além do pior álbum da carreira do quinteto, o horrendo "Nostradamus" (2008).

Judas Priest - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Agora que vocês já leram o primeiro parágrafo e estão me mandando para os lugares mais criativos possíveis, vamos a "Firepower". O décimo-oitavo disco de uma das maiores instituições do metal britânico é surpreendente. Produzido por Tom Allon (a primeira colaboração entre ambos desde "Ram It Down", de 1988) e Andy Sneap (um dos mais reconhecidos produtores do metal contemporâneo, aqui em sua primeira parceria com a banda), é o segundo a contar com o guitarrista Richie Faulkner e não lembra nada do que o Judas Priest entregou nos últimos tempos. "Firepower" é muito superior a tudo que o Judas criou nas últimas décadas, e com folga. Ótima notícia, né?

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

São quatorze faixas que mostram na prática porque a banda carrega a alcunha de Metal Gods nas costas. O Judas Priest gravou um álbum moderno, alinhado com o que está sendo produzido no cenário metálico contemporâneo mas sem soar forçado como em "Painkiller". Isso se dá porque a banda conseguiu equilibrar com experiência e sabedoria elementos atuais sem abrir mão dos ingredientes que compõe a sua sonoridade clássica. Estão aqui os belos riffs, os duetos inspirados de guitarra, a voz rascante de Rob Halford, a batida contagiante e a energia pulsante. E tudo feito com a mais alta qualidade.

Tem gente que acha que quem escreve sobre música sente prazer em criticar e detonar discos ruins. É divertido, admito, escrever sobre os problemas evidentes de álbuns como "Nostradamus", "Virtual XI" ou "St. Anger", mas é muito mais gratificante ser surpreendido faixa após faixa por um trabalho como "Firepower". A sensação de estar ouvindo um clássico moderno do estilo é onipresente, e esse sentimento não tem preço que pague.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

De modo geral, o que o Judas Priest fez foi olhar muito mais para os álbuns solo de Halford do que para os seus trabalhos mais recentes na hora de compor "Firepower". As influências de "Resurrection" (2000) e "Crucible" (2002) são evidentes, como se o vocalista finalmente estivesse livre, pela primeira vez após o seu retorno em 2003, para aplicar o seu modo de ver as coisas na banda que o consagrou.

Rob Halford está cantando de maneira incrível em "Firepower", em nada aparentando os quase 70 anos de vida. As guitarras, como sempre, são um destaque, com a juventude de Faulkner energizando Glenn Tipton como há tempos não se via. E a cozinha, com a dupla Ian Hill e Scott Travis, é de uma solidez arrepiante.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Não há destaques entre as faixas. Todas são fortes e consistentes e passeiam por características da sonoridade do grupo, indo de composições mais rápidas a momentos mais épicos. A inspiração é a protagonista em todas elas, e isso é tão evidente que soa até mesmo surpreendente, pois não é algo que se esperaria de uma banda como o Judas Priest após quase cinquenta anos de carreira. É como se ao quinteto atingisse outro ápice criativo em sua maturidade, algo bastante raro de presenciar no heavy metal, onde um dos poucos exemplos similares está em "13" (2013), o canto do cisne do Black Sabbath.

"Firepower" pode não ser o último disco da carreira do Judas Priest, mas se a banda resolvesse encerrar as atividades após a sua turnê de divulgação seria um fechamento perfeito para um dos nomes mais emblemáticos e influentes da história do metal.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Um disco surpreendentemente excelente, como há décadas o Judas Priest não gravava. Ouça já!

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


70000TonsOfMetal


publicidadeRogerio Antonio dos Anjos | Everton Gracindo | Thiago Feltes Marques | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Ricardo Seelig

Ricardo Seelig é editor da Collectors Room e colabora com o Whiplash.Net desde 2004.
Mais matérias de Ricardo Seelig.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS