Judas Priest: Banda mostra vigor e plena forma com novo álbum
Resenha - Firepower - Judas Priest
Por Pierre Cortes
Postado em 20 de março de 2018
Nota: 9 ![]()
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Algumas bandas, com o passar do tempo e com as experiências acumuladas, parecem também carregar um peso que pode muitas vezes ser uma espécie de sobrecarga. São casos de nomes como IRON MAIDEN, METALLICA, KISS e, obviamente, o JUDAS PRIEST. A cada material lançado, a expectativa e exigência por parte dos fãs se tornam gigantescas. E no caso do "Firepower", último trabalho destes britânicos, não é diferente.
Assim que lançado, o burburinho foi inevitável. Muitos dizem que é o melhor álbum do ano, outros já o consideram clássico e há aqueles que acham que é apenas um bom material e nada mais. Isso tudo se dá visto que o JUDAS já lançou tanta coisa boa, tanto clássico, tanto material original e criativo que é praticamente impossível não esperar algo que seja, no mínimo, grandioso.
Com 14 composições, quase uma hora de música e uma arte gráfica que é fabulosa, a nova obra se destaca por vários fatores: riffs impecáveis e muito bons, solos vigorosos, vocalizações poderosas, baixo marcante e bateria com peso e força. Muito bem, é o velho JUDAS dando as caras novamente. Velho, mas com alguns toques contemporâneos e deixando sua marca registrada. Tem o vigor e a energia do Metal que muito bem os caracteriza.
E de cara já impressionam com a faixa título: riffs intensos e a voz potente e inconfundível de ROB HALFORD. A partir daí tem muita coisa boa: "Evil Never Dies" é sensacional, tem um solo em que a guitarra chora e traz uma variação de ritmo em seu decorrer; "Children of the Sun" com seu refrão delicioso (Children of the Sun, Dying one by one) e andamento um pouco mais lento, embora pesado; "Guardians", instrumental rápida que emenda e prepara o clima para a pesada "Rising from Ruins"; "Traitors Gate" tem os riffs perfeitos e mostra o quanto a dupla de guitarristas está entrosada; "No Surrender", excelente e furiosa.
Quando o álbum termina, o caro ouvinte sente que os anos passam, mas a banda, de certa forma, revigora suas energias e mostra um trabalho que é bem além do bem feito. Será o melhor álbum do ano? É, de fato, um clássico? Apenas mais um bom álbum de Metal? Avalie você mesmo. Só uma coisa tenho a acrescentar: JUDAS PRIEST, por si só, já é um CLÁSSICO.
Banda: Judas Priest
País de Origem: Inglaterra
Título do álbum: Firepower
Ano: 2018
Estilo: Heavy Metal
Gravadora: Columbia Records
Line-up:
Rob Halford – Vocal
Ian Hill – Baixo
Glenn Tipton – Guitarra
Richie Faulkner – Guitarra
Scott Travis – Bateria
Faixas:
1. Firepower
2. Ligthtning Strike
3. Evil Never Dies
4. Never the Heroes
5. Necromancer
6. Children of the Sun
7. Guardians
8. Rising from Ruins
9. Flame Thrower
10. Spectre
11. Traitors Gate
12. No Surrender
13. Lone Wolf
14. Sea of Red
Fonte: VIOLENT NOISE
http://www.violentnoise.com.br/2018/03/judas-priest-firepower.html
Comente: E você? Qual sua opinião sobre o novo álbum do Judas Priest?
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