Matérias Mais Lidas


Bruce Dickinson
Jethro Tull

Blitzkrieg: Um capítulo que a banda abre de forma melancólica

Resenha - Judge Not! - Blitzkrieg

Por Ricardo Cunha
Postado em 13 de maio de 2019

Nota: 6 starstarstarstarstarstar

A origem do Blitzkrieg nos remete a Leicester, Outubro de 1980, quando os membros da banda Split Image - os guitarristas Jin Sirotto e Ian Jones, o baixista Steve English e o baterista Steve Abbey - buscam um substituto para sua ex-vocalista, Sarah Aldwinkle, e se deparam com Brian Ross, que havia trabalhado anteriormente em grupos como o Anvil (não confundir com o homônimo canadense) e Kashmir. Após a entrada de Brian, decidem mudar seu nome para o que seria, num futuro não muito distante, um ícone do Heavy Metal mundial, o BLITZKRIEG."

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Prestes a completar 40 anos de atividades quase que ininterruptas; havendo lançado 10 álbuns oficiais (incluindo os ao vivo) e tendo viajado por todo o globo, a banda se tornou um nome considerado entre tantos do estilo. Depois de muitos altos e baixos – mais baixos do que altos – a banda retorna em 2018 com um novo disco, do qual falaremos agora:

Judge Not! o nono álbum de estúdio, é um capítulo que a banda (infelizmente) abre de forma melancólica. Que me perdoem os fãs – entre os quais humildemente me incluo – mas, após diversas audições, não consegui desfazer a sensação de que a banda forçou a barra nesse disco. Parece que os caras estavam preocupados com prazos a cumprir e isso os atrapalhou na fluidez do processo. O vocal está deslocado e o instrumental, engessado. Para falar a verdade, houve momentos em que tive vontade de parar a audição, mas como esse trabalho não é para mim um negócio, continuei a ouvi-lo e ainda repeti o exercício. Bem, o disco não é um lixo, só foge dos padrões ao qual o fã mais "true" está acostumado. A qualidade da gravação é muito boa e isto nos leva a perceber que o produtor Jacob Hansen fez o seu melhor. No entanto, nem o seu esforço foi suficiente para salvar o álbum. As composições são boas e o primeiro single, "Reign of Fire", é sem dúvida o ponto mais alto do disco. Têm boas guitarras, excelente cozinha e o grupo demonstra prazer em tocar. O verdadeiro problema, pelo menos para este que vos escreve, é que os caras parecem perder o entusiasmo à medida que as seções de gravação vão avançando e, por fim, acabam fazendo um álbum nada mais do que mediano.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Apensar dos resultados no estúdio, a banda tem seguido em frente com uma agenda de shows movimentada, demonstrando que ao vivo a história é outra. Dessa forma, cabe-nos lembrar que a história continua sendo escrita e há mais desdobramentos do que podemos considerar nas nossas análises, por vezes, apressadas. O eterno ícone da NWOBHM segue sua saga marcada por renovadas provas de amor à música. E, pelo que sabemos, é claro que houve acertos e erros, encantos e desencantos… Todavia, nada que tenha abalado a confiança de Brian Ross, um líder que sempre demonstrou capacidade de superar obstáculos, de olhar pra frente e de continuar.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Siga e receba novidades do Whiplash.Net:

Novidades por WhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp
Summer Breeze 2024

Grave Digger: Ceifando a vida dos incrédulos da Terra Santa

Resenha - Aurora do Triunfo Herétiko - Sevo

Resenha - Black Bible - Judas Iscariotes

Resenha - Master Executor - Warfield

Resenha - Ocean - Holdark

Resenha - SupremeInstinctNumb - Malice Garden

Varathron: A hegemonia do caos

Resenha do álbum "Eu Sou a Derrota", da banda Sangue de Bode

Resenha - Gates Of Metal Fried Chicken Of Death - Massacration

Guns N' Roses: Resenha de "Chinese Democracy" na Rolling Stone

Dream Theater: Falling Into Infinity é um álbum injustiçado?

Pink Floyd: The Wall, análise e curiosidades sobre o filme


publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Luan Lima | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Ricardo Cunha

Editor no site Esteriltipo - Marketing de Conteúdo.
Mais matérias de Ricardo Cunha.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIAR NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS