Arkan: Conceitual e mais vivo do que nunca
Resenha - Kelem - Arkan
Por Marcondes Pereira
Postado em 09 de novembro de 2018
Nota: 9 ![]()
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Após explorar territórios mais calmos e soturnos em "Sofia" (2014), o Arkan volta dois anos depois com mais um trabalho de inéditas, "Kelem" (2016).
Em comparação com o último registro, os franceses mostram um disco com melodias mais vibrantes e uma retomada bem mais nítida do peso e da agressividade. Inclusive, com o uso de vocais masculinos limpos feitos por Manuel Munoz, que substituiu a vocalista Sarah. (Responsável pelas vozes limpas nos outros álbuns do Arkan.)
A outra diferença deste álbum, é que suas letras tratam das crises políticas recentes do Oriente Médio, indo do movimento ocorrido na Tunísia entre 2010 e 2011, a chamada "Revolução de Jasmim", até outras lutas sociais de vanguarda.
Ao ouvir as faixas, nota-se que o Arkan está mais melódico, mas sem se esquecer de sua ferocidade. Provavelmente, apreciadores de Metal Tradicional e Power Metal vão se sentir em casa com os riffs e bases e demonstrados em muitos momentos.
Pode-se dizer que até o momento, este é o cd mais ousado que o Arkan produziu, não apenas por se aventurar em um trabalho conceitual, mas também por fazer uma música maior em termos de comprimento "Kelem" (Dividida em outras três faixas), que é a mais extensa do repertório, até então.
Arkan— Kelem
Overpowered Records/ 2016.
Faixas:
1) Kafir
2) Nour
3) The Call
4) Cub of the Caliphate
5) Erhal
6) Eib (Instrumental)
7) Just a Lie
8) Beyond the Wall
9) Kelem
10) Capital City Burns
11) As a Slave
12) Jasmine Harvest
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