Elvenking: Mesmos elementos com outra roupagem
Resenha - Scythe - Elvenking
Por Marcondes Pereira
Postado em 12 de maio de 2018
Nota: 9
Desde o debut " Heanthenreel" (2001), o Elvenking definiu sua proposta sonora: Uma mistura de Power Metal, Folk Metal e alguns elementos de Metal Extremo — como arranjos mais agressivos e vocais guturais, o que ocorre também no álbum "The Scythe" (2007). O que diferencia este álbum dos seus antecessores, é como estas características são usadas, tendo em vista que elas são apresentadas de maneira invertida.
Em síntese, "The Scythe" é um álbum com mais presença de Metal Extremo e com pitadas de Power Metal e Folk Metal. As músicas apresentam riffs de guitarra bem pesados, andamentos intensos de bateria e linhas vocais guturais e rasgadas mais recorrentes.
Se os arranjos vão para um caminho mais feroz, o mesmo pode ser dito das letras, uma vez que cada uma delas trata da experiência da morte. Em acréscimo ao clima mórbido do álbum, o vocalista Damnagoras faz declamações cheias de melancolia e outros sentimentos soturnos ao final de cada faixa.
Como um todo " The Scythe" é um trabalho mais vigoroso e menos melódico do que "Wyrd" (2004) e "The Winter Wake" (2006), mas que preserva as marcas registradas da sonoridade do Elvenking.
Os destaques do álbum são: "The Divided Heart" (música de trabalho que conta com um vídeo- clipe); " A Riddle Of Stars" ( faixa mais tradicional e melodiosa do álbum) e os épicos " Romance And Wrath" e "Dominhate"
Elvenking— The Scythe
AFM Records/2007
1) The Scythe
2) Lost Hill Of Memories
3) Infection
4) Poison Tears
5) A Riddle Of Stars
6) Romance And Wrath
7) The Divided Heart
8) Totentanz
9) Death And The Suffering
10) Dominhate
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