Oceans of Slumber: Você só encontrará angústia e desespero aqui
Resenha - Banished Heart - Oceans of Slumber
Por Ricardo Cunha
Postado em 21 de março de 2018
Nota: 10 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Imersos num universo caótico no qual realidade e imaginação parecem se misturar, Oceans of Slumber se apresenta para o mundo. Oriunda da Texas (USA), a banda formada por Cammie Gilbert (vocals), Anthony Contreras (guitarra, backing vocals), Sean Gary (guitarra, vocals), Keegan Kelly (baixo, backing vocals) e Dobber Beverly (bateria, piano/synths, guitarra) se define em sua sonoridade como Progressive Metal. Mas, o som criado pela banda vai além da mera classificação.
Após alguns anos e três discos, Aetherial (2013), Blue (2015), Winter (2016), amadurecendo a sua música, a Oceans of Slumber chegou a um ponto em que finalmente conseguiu canalizar plenamente o que a vida lhes ensinou em todos estes anos como profissionais. E é isto que se ouve em 'The Banished Heart'. Um álbum que se traduz como um mapa que se lhes apresenta como um longo caminho percorrido ou a percorrer.
Para este que vos escreve, "The Banished Heart" (2018) é como a música heavy metal deve ser. Uma cacofonia de sons e estilos que parecem se fundir em uma viagem que mistura de um lado, euforia e inconformismo, e de outro, beleza e angústia. Tudo encaixado num instrumental poderoso e elaborado com o intuito de arrancar do ouvinte os sentimentos mais diversos. Todas as músicas me pareceram igualmente fortes, mas alguns destaques tão o tom do disco como é o caso das faixas 'The Banished Heart', 'A Path to Broken Stars', 'No Color, No Light' e de Wayfaring Stranger (música popular do século XIX). Todavia, nem tudo são flores: creio que para a maioria dos ouvintes, seja necessário mais de uma audição para adentrar e compreender a obra que, ao que parece, foi produzida pela própria banda. O disco tem 11 faixas que somam 1:05 de duração, fato que normalmente me levaria a pensar no tempo que despenderia para ouvi-lo em sua totalidade. No entanto, neste caso, a audição do álbum não só não foi sacrifício como ainda se mostrou prazerosa na maioria dos momentos. Por fim, ouça e tira suas conclusões.
Tracklist:
01-The Decay of Disregard
02-Fleeting Vigilance
03-At Dawn
04-The Banished Heart
05-The Watcher
06-Etiolation
07-A Path to Broken Stars
08-Howl of the Rougarou
09-Her in the Distance
10-No Color, No Light
11-Wayfaring Stranger
Referências: Official Facebook, Official WebSite, Angry Metal Guy
Outras resenhas de Banished Heart - Oceans of Slumber
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A única banda de rock brasileira dos anos 80 que Raul Seixas gostava
3 gigantes do rock figuram entre os mais ouvidos pelos brasileiros no Spotify
O fenômeno do rock nacional dos anos 1970 que cometeu erros nos anos 1980
Graham Bonnet lembra de quando Cozy Powell deu uma surra em Michael Schenker
Fabio Lione anuncia turnê pelo Brasil com 25 shows
O álbum dos Rolling Stones que é melhor do que o "Sgt. Peppers", segundo Frank Zappa
Ritchie Blackmore aponta os piores músicos para trabalhar; "sempre alto demais"
Desmistificando algumas "verdades absolutas" sobre o Dream Theater - que não são tão verdadeiras
Shows não pagam as contas? "Vendemos camisetas para sobreviver", conta Gary Holt
A primeira e a última grande banda de rock da história, segundo Bob Dylan
Os 50 melhores álbuns de 2025 segundo a Metal Hammer
A banda fenômeno do rock americano que fez história e depois todos passaram a se odiar
Rob Halford acha que Lemmy Kilmister era um compositor brilhante
O clássico absoluto do Black Sabbath que o jovem Steve Harris tinha dificuldade para tocar
9 bandas de rock e heavy metal que tiraram suas músicas do Spotify em 2025
O recado de Bruno Sutter para roqueiros que não entendem sucesso de outros estilos
As poucas bandas do rock nacional 1980 que Engenheiros do Hawaii costumava encontrar
Fotos de Infância: Slash, do Guns N' Roses

Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
"Opus Mortis", do Outlaw, é um dos melhores discos de black metal lançados este ano
Antrvm: reivindicando sua posição de destaque no cenário nacional
"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional



