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Sons of Apollo: escorrega em vários momentos mas vale conferir

Resenha - Psychotic Symphonic - Sons of Apollo

Por Marcio Machado
Postado em 10 de outubro de 2017

Nota: 7 starstarstarstarstarstarstar

A nova megalo..."super banda" de Mike Portnoy, Sons of Apollo, lança no próximo dia 20 seu debut, o álbum Psychotic Symphonic, trazendo um prog, elevando ao máximo o termo metal, pois o que não falta aqui é peso, destilado em pouco menos de 1 hora de duração.

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Dessa vez de novo ao lado do companheiro de Winery Dogs, Billy Sheeran no baixo, ex-companheiro de Dream Theater Derek Sherinian nos teclados, o ex-Guns N'Roses Ron Bumblefoot nas guitarras e frente a banda, o vocalista Jeff Scott Soto, Portnoy se dedica a fazer algo misturando todas as suas outras bandas, encontramos desde a complexidade do Dream Theater, até as passagens mais "chicletes" do Winery Dogs, num bom começo, um pouco massante em alguns momentos, confesso, mas nada que afete o desempenho final do álbum.

Abrindo o disco temos uma faixa de 11 minutos, a "God of the Sun", que com certeza irá fazer as aberturas dos shows da banda também, trazendo um Derek soltando notas com o que parece ser o único efeito disponível para suas teclas, pois é o que ouviremos o disco todo, até começar ser acompanhado por seus companheiros e aí começa a quebradeira, a música vai ganhando corpo e se tornado grande, e Soto entra de forma divina com sua voz em perfeita harmonia com o instrumental, dobrando as vozes com Portnoy em vários momentos. Após um breve solo de teclados, a música ganha acordes bem sujos de guitarra que a tornam um tanto mais pesada, para cair no que os integrantes estão mais acostumados ali, tempos quebrados, muitas notas, até parecer uma locomotiva parando e cair de volta no vocal. Um belo começo e que vai agradar em cheio para quem ouvir pela primeira vez.

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Em seguida, temos uma faixa que se assemelha à algo do Journey, banda pela qual Soto já esteve à frente. Música que com certeza vai causar bastante pula pula nos shows, e segunda liberada pelo grupo e que ganhou um vídeo, com um refrão até meio hard rock, com o baixo de Billy explodindo nos ouvidos, com um solo não tão exagerado, mas que soa exatamente como devia, melódico e simples.

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"Signs of the Time" foi a primeira faixa liberada pela banda pouco mais de um mês atrás e assusta em seus primeiros acordes devido à seu peso, algo bastante caótico que servirá de base para a música toda, e em uma quebrada divina e um trabalho lindo de bateria do tio Portna, entra um refrão bastante grudento e que vai ser cantado a plenos pulmões pelo público! Mesmo que haters achem a comparação pífia, lembra-se de longe algo feito pelo Slipknot na timbragem de guitarra e bateria, peca somente no seu solo, que se torna longo e arrastado, se fosse uma faixa menor, seria com certeza a melhor do disco todo.

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Com um começo a lá Queen, "Labyrinth" já traz algo mais contido, mais progressivo clássico em seus minutos iniciais, depois vemos outro desfile de quebradeiras, pedais duplos, Bumblefoot esbanjando notas sem dó, pena o baixo ficar meio apagado por aqui, faz bastante falta.

"Alive" é a balada do disco, ou pode pelo menos ser considerada assim, pois tem até um certo tipo radiofônico e onde os membros mais se seguram, por assim dizer, e de novo Sherinian aparece num solo com o mesmo efeito e a essa altura já se torna um pouco irritante ouvir o mesmo som, e o solo meio parado de novo também dá uma certa canseira.

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Começando toda espalhafatosa, "Lost in Oblivion" nos coloca num cenário apocalíptico, numa faixa rápida, pesada, agressiva e direta! E que refrão, com notas altas, gritos, sem parar, sem perder tempo, e uma faixa curta, sem dar espaço a se arrastar, exatamente como deveria ter sido "Signs of the Time".

"Figaro's Whore" adivinhem só, é um solo com Sherinian espalhando seu mesmo efeito outra vez! Após esse delírio, pensamos que iremos ouvir uma faixa do Deep Purple, "Divine Addiction" traz um som delicioso de se ouvir, e um belo solo de guitarra, bela faixa, que abre caminho para o final megalomaníaco do disco!

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Uma faixa com mais de dez minutos, totalmente instrumental, foi como decidiram fechar o disco, e se tratando dessa galera, já se imagina o que surgiu no resultado final, fritação sem tamanho, quebradas, contra tempos, mudanças rítmicas, e por aí rola "Opus Maximus", que fecha o disco com bom desempenho final, escorrega em vários momentos, ao querer entregar um material longo e muito complexo, mas nada que faça se perder o lançamento e uma boa conferida.

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Sobre Marcio Machado

Estudante de história, apaixonado por cinema e o bom rock, fã de Korn, Dream Theater e Alice in Chains. Metido a escritor e crítico.
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