Adrenaline Mob: banda emplaca novidades sem fugir da fórmula
Resenha - We the People - Adrenaline Mob
Por Victor de Andrade Lopes
Postado em 13 de junho de 2017
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Superada a tragédia da morte do baterista A.J. Pero bem no meio de uma turnê com esta banda, além de duas trocas de baixistas, o Adrenaline Mob resolve recorrer a dois músicos menos conhecidos para preencher a ala rítmica do supergrupo e lançar seu terceiro álbum em cinco anos: o baixista David Zablidowsky e o baterista Jordan Cannata.
Adrenaline Mob - Mais Novidades
Sem surpresas, a obra intitulada We the People entrega mais um pacote de porradas do quarteto estadunidense. Além dos membros novos, contudo, temos outras pequenas novidades. Em particular, um discurso crítico mais afiado, inspirado pelo turbilhão de informações e emoções causado pela eleição presidencial dos Estados Unidos em 2016 que coroaram o republicano Donald Trump como o 45º presidente dos Estados Unidos.
Além disso, temos em algumas faixas um certo experimentalismo dentro da fórmula do grupo, se é que posso falar assim. Nota-se em "The Killer's Inside", por exemplo, uma roupagem levemente puxada para o progressivo, enquanto que os primeiros 100 segundos de "Lord of Thunder" são dedicados a uma introdução sinfônico-cinematográfica que desemboca em mais um trabalho com aroma progressivo.
A relativamente leve "Raise 'Em Up" consegue o feito de transformar em heavy metal uma letra aparentemente extraída de algum CD pop ou eletrônico, e o interessante cover de "Rebel Yell", do Billy Idol, marca o último registro do baterista A. J., segundo resenha do site Brave Words. As sempre presentes baladas aparecem aqui na forma de "Bleeding Hands" e "Blind Leading the Blind", reafirmando que a banda também é capaz de pegar leve.
O resto das faixas não necessitam de comentários específicos, são apenas trabalhos típicos com a fórmula que o quarteto definiu no início da década, quando nasceu. As faixas, digamos, "diferentonas" evidenciam uma busca por algo de novo para oferecer aos fãs, mas sem abdicar daquilo que os fez o que são hoje.
Sobre os membros isoladamente, temos um Mike Orlando afiadíssimo em seus solos e direto em seus riffs. Russell Allen, como sempre, não decepciona, mas quem quiser conferir sua real capacidade vocal continuará tendo que recorrer a Symphony X, Star One e Ayreon.
Os novatos David e Jordan, por suas vezes, praticamente roubam a cena. Jordan pode nunca ter feito nada relevante na música, mas é egresso da Berklee, o que já dirime qualquer dúvida sobre sua capacidade - se seu desempenho em We the People já não bastasse para tanto. David, mais rodado, agrada por fugir do óbvio e não se limitar a acompanhar a guitarra do primeiro ao último acorde.
Já muito mais uma banda que um mero projeto paralelo, e nitidamente dando mais tesão a Russell do que o Symphony X, o Adrenaline Mob caminha para se tornar o principal trabalho dos seus músicos. Até compreendo quem porventura considerar ridícula uma trupe de quarentões tentando se passar por jovens headbangers, mas negar a qualidade da música feita por eles beira a insanidade.
Abaixo, o vídeo de "King of the Ring":
Track-list:
1. "King of the Ring"
2. "We the People"
3. "The Killer's Inside"
4. "Bleeding Hands"
5. "Chasing Dragons"
6. "Til the Head Explodes"
7. "What You're Made Of"
8. "Raise 'Em Up"
9. "Ignorance & Greed"
10. "Blind Leading the Blind"
11. "Violent State of Mind"
12. "Lords of Thunder"
13. "Rebel Yell"
Fonte:
Sinfonia de Ideias
http://bit.ly/2rpGw9L
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



O primeiro supergrupo de rock da história, segundo jornalista Sérgio Martins
O álbum que define o heavy metal, segundo Andreas Kisser
A música que Lars Ulrich disse ter "o riff mais clássico de todos os tempos"
O "Big 4" do rock e do heavy metal em 2025, segundo a Loudwire
O lendário guitarrista que é o "Beethoven do rock", segundo Paul Stanley do Kiss
Guns N' Roses teve o maior público do ano em shows no Allianz Parque
A canção dos Rolling Stones que, para George Harrison, era impossível superar
Dio elege a melhor música de sua banda preferida; "tive que sair da estrada"
Iron Maiden vem ao Brasil em outubro de 2026, diz jornalista
Os onze maiores álbums conceituais de prog rock da história, conforme a Loudwire
A icônica banda que negligenciou o mercado americano; "Éramos muito jovens"
Bloodbath anuncia primeira vinda ao Brasil em 2026
Max Cavalera tentou se reunir com o Sepultura em 2010, mas planos deram errado
Os shows que podem transformar 2026 em um dos maiores anos da história do rock no Brasil
A melhor banda ao vivo de todos os tempos, segundo Corey Taylor do Slipknot


"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional
"Rebirth", o maior sucesso da carreira do Angra, que será homenageado em show de reunião
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Pink Floyd: The Wall, análise e curiosidades sobre o filme


