Darchitect: debutando com um petardo de impressionar
Resenha - Mechanical Healing - Darchitect
Por Junior Frascá
Postado em 28 de março de 2017
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Formado em 2014, por Lucas Coca (baixo e vocal), Gabe Gifoli (bateria) e Alex Marras (guitarra), o DARCHITECT chegou sem muito alarde no underground, mas mostrando muita qualidade e amor pela música pesada, que transbordam nesse seu debut, que acaba de ser lançado via Die Hard Records.
E, meus amigos, que obra brutal temos aqui! Partindo de um death metal old school, e com fortes influências de thrash e muito groove, o trio nos mostra muita personalidade e paixão pela música pesada.
As faixas são diretas e sem espaços para concessão, e sem excessos de firulas técnicas, embora todas sejam muito bem trabalhadas e compostas. Veja bem, muitas das vezes diversas bandas se perdem pelos excessos de virtuosismo, ainda mais nos meandros mais extremos da música pesada, justamente por não entenderem muito bem a essência do estilo. Todavia, não é o que ocorre por aqui, pois o pessoal realmente entende do riscado, o que fica claro em cada uma das faixas presentes em "Mechanical Healing".
Porém, se um desavisado der play no CD, sem dúvida nenhuma achará que se trata de uma banda de stoner/doom metal, já que a instrumental "Prelude to Illumination", que abre o trabalho, segue bem essa linha, com claras influências de bandas como BLACK SABBATH, CATHEDRAL e CANDLEMASS, com andamento arrastado e ótimos riffs.
Mas já na sequência a porradaria tem início, com a brutal "Elevate Into Dark", com um andamento veloz, e Lucas Coca mostrando muita potencia em seus guturais ultra cavernosos. Aqui influências de bandas como DEATH, OBITUARY e CANNIBAL CORPSE são perceptíveis, embora, como dito, a banda tenha um estilo todo próprio de criar música pesada, e que faz toda a diferença por aqui.
"Holy Cross" é outra que vem como um soco na moleira do ouvinte, cheia de ótimos riffs, paradinhas e coros muito bem encaixados, e muito peso, sendo uma das melhores e mais trabalhadas do play. Inclusive, há no final mais uma parte que remete ao stoner/doom, muito bem encaixada.
Os demais destaques ficam para a "Sabotagem", com forte influência de thrash oitentista e hardcore, e letra em português; e "Thy Blood on My Hands", outro petardo arrasa quarteirão, e que traz latentes todas as principais características do DARCHITECT, sendo a faixa que eu indicaria para alguém conhecer a sonoridade de trio pela primeira vez, contando inclusive com algumas passagens acústicas, climáticas e progressivas, que caíram como uma luva na composição, dando à mesma um clima épico obscuro muito diferenciado.
A produção, encabeçada por Alex, embora crua e suja, é muito boa, casando perfeitamente com a proposta sonora dos caras.
Vale citar ainda a belíssima capa do material, uma arte obscura de Joe Petagno (MOTORHEAD, SODOM, KRISIUN, VADER e outros), ainda mais quando você abre o encarte e observa a obra completa.
Sem dúvida um debut excelente, de uma banda com potencial gigantesco, e que dará o que falar na cena underground. Altamente indicado a todos os fãs de música extrema de qualidade, pois é satisfação garantida.
https://soundcloud.com/darchitect-2/sis
Mechanical Healing - Darchitect
(2017 – Die Hard Records)
1. Prelude to Illumination
2. Elevate Into Dark
3. S.I.S.
4. Holy Cross
5. The Sand and the Sea
6. Mechanical Healing
7. Sabotagem
8. Thy Blood on My Hands
9. The Sailor
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



O álbum conceitual do Angra inspirado no fim do casamento de Rafael Bittencourt
Steve Morse diz que alguns membros do Deep Purple ficaram felizes com sua saída
Regis Tadeu explica se reunião do Barão Vermelho terá tanto sucesso como a dos Titãs
O melhor compositor de letras de todos os tempos, segundo Axl Rose do Guns N' Roses
Bruce Dickinson revela os três vocalistas que criaram o estilo heavy metal de cantar
A melhor música do Pink Floyd para Rob Halford, que lamenta muitos não compreenderem a letra
A banda australiana que não vendia nada no próprio país e no Brasil fez show para 12 mil fãs
O disco que os Beatles chamaram de o maior álbum já feito; "imbatível em muitos sentidos"
A lendária banda de rock que Robert Plant considera muito "chata, óbvia e triste"
Blackberry Smoke confirma quatro shows no Brasil em 2026
A banda clássica de rock em que Ozzy Osbourne era viciado: "Eles são como carne e batata"
O riff caótico do Metallica que foi criado por Jason Newsted
O álbum que, para Geddy Lee, marcou o fim de uma era no Rush; "era esquisito demais"
Após assassinato do diretor, Spinal Tap suspende último filme
A banda que Slash considera o auge do heavy metal; "obrigatória em qualquer coleção"
O que significa "poeira se escondendo pelos cantos" cantado em "Teatro dos Vampiros"
Axl Rose conta por que fica saindo do palco o tempo todo nos shows do Guns N' Roses
A inesperada opinião de Bell Marques (ex-Chiclete com Banana) sobre o rock progressivo

Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
"Opus Mortis", do Outlaw, é um dos melhores discos de black metal lançados este ano
Antrvm: reivindicando sua posição de destaque no cenário nacional
"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional



