Giraffe Tongue Orchestra: Supergrupo mostra grande qualidade
Resenha - Broken Lines - Giraffe Tongue Orchestra
Por Junior Frascá
Postado em 14 de janeiro de 2017
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
E mais um "supergrupo" lança sua cara no mercado fonográfico. Formado por nomes de peso, o GIRAFFE TONGUE ORCHESTRA apareceu sem grande alarde, mas trazendo um material de extrema qualidade, e repleto de expectativas. Até porque, a junção inusitada de William DuVall (Vocal, ALICE IN CHAINS), Brent Hinds (MASTODON), Ben Weinman (THE DILLINGER ESCAPE PLAN), Thomas Pridgen (ex-THE MARS VOLTA) e Pete Griffin (DETHKLOK) não poderia resultar algo comum e simples.
E é justamente o que ocorre aqui, pois os caras procuraram criar uma sonoridade diferenciada, mesclando o peso do rock/metal com elementos mais comerciais totalmente fora dos padrões, de forma coesa e equilibrada.
Isso porque há muita agressividade por aqui, como dito, mas também muito groove, que vem de estilos como o jazz e o funk, muito aproveitados por aqui.
"Adapt or Die", que abre o disco, é uma faixa mais direta, sem muitas firulas, e com um refrão matador. Mas dai para frente, as "viagens" começam a aparecer.
"Crucifixion", faixa seguinte, já traz uma variação complexa de elementos, cheia de peso e mudanças de andamento, várias camadas vocais intercaladas, e arranjos instrumentais fantásticos. "No-One is Safe", por sua vez, tem um clima mais melancólico e obscuro, enquanto "Blood Moon" tem até algo de dance music dos anos 80, algo similar ao que o "The Night Flight Orchestra" tem feito.
"Fragments & Ashes" e "Back to the Light" (com participação de Juliet Lewis) são outras que valem ser citadas, sendo as mais experimentais do trabalho, com destaque absoluto para as diversas tonalidades vocais apresentadas, e para as linhas instrumentais altamente técnicas e insanas.
Por fim, "Everyone Gets Everything They Want" é outra canção que mostra que os caras não estavam para brincadeira em sua intenção de criar algo diferente e inovador, com uma forte carga progressiva, e novamente as linhas vocais se destacando.
Portanto, trata-se de um disco muito interessante, um verdadeiro marco na carreira dos músicos (como os próprios têm mencionado em entrevistas concedidas), e que desafia o ouvinte a fugir de sua zona de conforto e apreciar uma diversidade sonora poucas vezes apresentadas. Para ouvir com a mente aberta, e pronto para uma experiência altamente transgressora e viciante!
Broken Lines - Giraffe Tongue Orchestra
(Hellion Records - 2016)
01. Adapt Or Die
02. Crucificion
03. No-One Is Innocent
04. Blood Moon
05. Fragments & Ashes
06. Back To The Light
07. All We Have Is Now
08. Everyone Gets Everything They Really Want
09. Thieves And Whores
10. Broken Lines
Outras resenhas de Broken Lines - Giraffe Tongue Orchestra
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



O álbum conceitual do Angra inspirado no fim do casamento de Rafael Bittencourt
Steve Morse diz que alguns membros do Deep Purple ficaram felizes com sua saída
O melhor compositor de letras de todos os tempos, segundo Axl Rose do Guns N' Roses
Regis Tadeu explica se reunião do Barão Vermelho terá tanto sucesso como a dos Titãs
A banda australiana que não vendia nada no próprio país e no Brasil fez show para 12 mil fãs
Bruce Dickinson revela os três vocalistas que criaram o estilo heavy metal de cantar
A melhor música do Pink Floyd para Rob Halford, que lamenta muitos não compreenderem a letra
A lendária banda de rock que Robert Plant considera muito "chata, óbvia e triste"
Steve Harris admite que sempre foi "acumulador" de coisas do Maiden, e isso salvou novo livro
O disco que os Beatles chamaram de o maior álbum já feito; "imbatível em muitos sentidos"
A banda clássica de rock em que Ozzy Osbourne era viciado: "Eles são como carne e batata"
O que diz a letra da clássica "Roots Bloody Roots", segundo Max Cavalera
O riff caótico do Metallica que foi criado por Jason Newsted
Blackberry Smoke confirma quatro shows no Brasil em 2026
O álbum que, para Geddy Lee, marcou o fim de uma era no Rush; "era esquisito demais"
A façanha financeira de Paul McCartney que só 165 no Reino Unido conseguiram
A impagável reação de Paul Di'Anno ao ouvir o hit "Morango do Nordeste"
Cinco formações que duraram pouco tempo, mas gravaram bons discos

Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
"Opus Mortis", do Outlaw, é um dos melhores discos de black metal lançados este ano
Antrvm: reivindicando sua posição de destaque no cenário nacional
"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional



