Yngwie Malmsteen: Muita habilidade, mas nada de novo
Resenha - World On Fire - Yngwie Malmsteen
Por Augus LF
Postado em 28 de dezembro de 2016
Nota: 3 ![]()
![]()
![]()
Recapitulando os discos desse ano, tivemos em junho o lançamento de World On Fire, de um dos mais renomados guitarristas contemporâneos, YNGWIE MALMSTEEN.
Não vou dizer que é um CD ruim, mas sinto nitidamente que a cada ano que passa a sonoridade do guitarrista sueco fica menos atual.
Logo na primeira faixa, homônima ao álbum, recebemos uma rajada de riffs de guitarra neoclássica, e não há dúvidas que estamos ouvindo MALMSTEEN.
Vocais agudos, mas não tão agudos, e teclados de Power Metal se fundem numa combinação que teria sido inovadora e cativante na década passada.
'World on Fire' é boa, e uma ótima escolha como faixa introdutória porque deixa clara a pegada do disco inteiro, mas depois da segunda estrofe fica repetitiva e redundante.
Yngwie Malmsteen - Mais Novidades
O solo da primeira música resume boa parte dos solos do álbum: Muita habilidade, mas nada de novo.
Arpejos sweep, corridas de escala subindo e descendo, muitas tríades diminutas e sonoridades melódicas, confirmam a habilidade do guitarrista, mas são exatamente o que já ouvimos o sueco fazer em todos seus trabalhos anteriores.
Esse mesmo roteiro prossegue nas faixas seguintes. 'Sorcery' tem uma idéia sonora bem interessante que desafortunadamente não é desenvolvida. 'Abandon' chegaria perto de ser a música mais sentimental e sensível, se cada espaço vazio entre as notas não tivesse sido preenchido com padrões ascendentes e descendentes incrivelmente rápidos e nada sentimentais e sensíveis.
'Lost in Machine', a quinta faixa, é boa, tem um instrumental interessante, mas o solo é genérico e sem emoção, podendo ser resumido como '60 segundos de palhetadas alternadas e varreduras subindo e descendo sem feeling'.
Se o leitor tiver alguma dúvida sobre como é o padrão dos Riffs neoclássicos de YNGWIE MALMSTEEN, escute a sétima faixa, No Rest for the Wicked. É uma música instrumental que resume a pegada do guitarrista de forma nítida.
É um trabalho que terá uso para guitarristas e professores de guitarra. Existem trechos com padrões interessantes para treino de velocidade e palhetada, mas, para o público geral, apesar de ser um disco de produção aceitável, não vai roubar a cena dos trabalhos principais desse guitarrista, ou mesmo chamar atenção da cena do metal atual.
Tracklist
01. World On Fire
02. Sorcery
03. Abandon
04. Top Down, Foot Down
05. Lost In The Machine
06. Largo - EBM
07. No Rest For The Wicked
08. Soldier
09. Duf 1220
10. Abandon (Slight Return)
11. Nacht Musik
Mais informações e opiniões sobre música e cultura variada no maior portal de conteúdo nerd de Minas Gerais no link abaixo.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Internautas protestam contra preços de ingressos para show do AC/DC no Brasil
AC/DC anuncia terceiro show em São Paulo; ingressos estão à venda
Os três melhores guitarristas base de todos os tempos, segundo Dave Mustaine
Como James Hetfield, do Metallica, ajudou a mudar a história do Faith No More
A única música do "Somewhere in Time" do Iron Maiden que não usa sintetizadores
A melhor banda de metal de todos os tempos, segundo Scott Ian do Anthrax
A banda que não ficou gigante porque era "inglesa demais", segundo Regis Tadeu
A maior lenda do rock de todos os tempos, segundo Geezer Butler do Black Sabbath
A música do Yes que Mike Portnoy precisou aprender e foi seu maior desafio
Slash dá a sua versão para o que causou o "racha" entre ele e Axl Rose nos anos noventa
A banda que mais pode repetir sucesso do Iron Maiden, segundo Steve Harris
A música lançada há 25 anos que previu nossa relação doentia com a tecnologia
AC/DC anuncia show extra em São Paulo para o dia 28 de fevereiro; ingressos estão à venda


Bumblefoot adorava Hendrix e Page, mas 3 guitarristas dos 80s mudaram sua vida de ponta cabeça
Yngwie Malmsteen deixou o jovem John Petrucci impressionado
10 melhores covers de músicas do Black Sabbath e Ozzy Osbourne segundo o Metal Injection
"Algo precisa ser feito, mas eu não sei o quê", diz Yngwie Malmsteen
Para Yngwie Malmsteen, ninguém daria a mínima para os Beatles se eles surgissem hoje


