RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Ricardo Confessori diz que tem "mais a cara do Shaman" do que Andre Matos

O pior disco do "Big Four" do thrash, segundo o Loudwire (e não é "St. Anger")

O truque "caro" que pode ter ajudado Marty Friedman a entrar no Megadeth

A música com "letra emo" que é a pior do Slayer, segundo o Loudwire

Para Tony Iommi, gravação do primeiro disco do Black Sabbath foi uma "experiência luxuosa"

O integrante do Slayer que ficou maravilhado com a obra do Pink Floyd

Paul Stanley garante não guardar sentimentos negativos dos 50 anos de Kiss

Ex-baterista relembra desastrosa união de oito membros do Yes no palco

Bruce Dickinson indica que tocará música do Iron Maiden em show solo no Brasil

O episódio ocorrido na América do Sul que fez Mark Tremonti perder o gosto por viagens aéreas

O ranking do melhor para o pior álbum do Shaman, segundo Ricardo Confessori

As tragédias que inspiraram Neil Peart a escrever uma das músicas mais tocantes do Rush

A respeitosa opinião de John Bush sobre James Hetfield

O dia que vocalista do Blur cantou música antiga do Wolfsbane para Blaze Bayley

O lendário músico que fez Mike Portnoy aprender coisas sobre "sexo, drogas e rock and roll"


Stamp

Testament: Violência e pancadaria dão o tom em um disco sólido

Resenha - Brotherhood of the Snake - Testament

Por Ricardo Seelig
Postado em 11 de outubro de 2016

"Brotherhood of the Snake" é o décimo-primeiro álbum do Testament e traz a banda norte-americana mantendo praticamente a mesma formação de "Dark Roots of Earth" (2012) - a única alteração é a entrada do baixista Steve DiGiorgio no lugar de Greg Christian. E o acerto começa por aí, já que o Testament atual conta com um dos melhores line-ups de sua história. Chuck Billy é um vocalista sensacional. A dupla de guitarristas conta com a técnica acima da média de Alex Skolnick e com a solidez de Eric Peterson, principal compositor do grupo e autor de todas as faixas do novo disco. E a cozinha, além de agora ter DiGiorgio, uma das referências quando pensamos no baixo dentro do universo do heavy metal, conta com o fenômeno que é Gene Hoglan, um baterista para o qual faltam adjetivos para qualificar o monstruoso trabalho realizado.

Testament - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Mas tudo isso de nada adiantaria se os cinco não funcionassem como uma banda. Mas eles funcionam, e muito bem. "Dark Roots of Earth" já havia sido um disco muito sólido, e "Brotherhood of the Snake" mantém a qualidade no mesmo patamar. O ataque de Hoglan aproxima algumas músicas do death metal, como fica claro no início da faixa-título, e parece que essa agressividade adicional contagiou os demais integrantes, já que o nível de violência apresentado no disco é um dos mais altos de toda a trajetória do Testament. E aqui entra um ponto bem interessante: equilibrando a pancadaria, doses onipresentes de melodia marcam presença por todas as faixas, resgatando uma das principais tradições e influências do thrash metal: a inspiração na New Wave of British Heavy Metal. Explico: quando surgiram, as bandas pioneiras do thrash norte-americano nunca esconderam que suas principais influências eram nomes como Venom, Motörhead, Sabbath, Iron Maiden e Judas Priest, ingredientes que se uniram na forma de sonoridades cativantes e marcantes através de nomes como Metallica, Slayer, Megadeth e o próprio Testament.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Produzido novamente por Andy Sneap, "Brotherhoof of the Snake" vem com dez faixas, nenhuma acima de 6 minutos de duração. São canções diretas, com muito peso e riffs fortes, com uma predominância de andamentos rápidos que em alguns momentos levam a banda a flertar com o death e em outros aproximam a sua música do próprio hardcore - "Stronghold" é um bom exemplo.

Há um equilíbrio no protagonismo durante todo o trabalho. Em alguns momentos são os vocais de Chuck Billy que brilham - o cara está cantando muito bem! Em outros, é dupla de guitarras que faz o queixo cair. A entrada de Steve DiGiorgio parece que colocou o baixo alguns degraus acima, com o instrumento bem na cada durante todo o play. E Gene Hoglan é matemática pura, com andamentos criativos que criam ritmos pulsantes e complexos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Fazendo um paralelo com "Dark Roots of Earth", há algumas diferenças bastante perceptíveis. O disco de 2012 passava a sensação de ser mais bem acabado, com canções que foram melhores desenvolvidas, como "Native Blood" e a música que deu nome ao álbum. Em "Brotherhood of the Snake" a sensação é de urgência geral, com uma pancada atrás da outra. São propostas diferentes, inegavelmente eficazes nos dois casos, mas que agradarão mais um tipo do público do que outro, tenho a impressão.

Há grandes canções em "Brotherhood of the Snake", e isso fica claro principalmente nas primeiras quatro faixas. Com o desenvolvimento do disco há uma pequena queda, mas nada que comprometa o resultado final.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

No fim das contas, "Brotherhood of the Snake" é mais uma adição contundente no catálogo do Testament. Outro trabalho sólido e pra lá de competente de uma banda dona de uma trajetória com muito mais pontos altos do que baixos, e que, colocando na balança, possui uma discografia tão forte - ou até melhor, você escolhe - que seus conterrâneos do chamado Big 4.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Comente: Vai comprar o disco ou ouvir primeiro?


Outras resenhas de Brotherhood of the Snake - Testament

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps




publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Andre Magalhaes de Araujo | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Geraldo Fonseca | Geraldo Magela Fernandes | Gustavo Anunciação Lenza | Herderson Nascimento da Silva | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Luis Jose Geraldes | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcelo Vicente Pimenta | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Ricardo Seelig

Ricardo Seelig é editor da Collectors Room e colabora com o Whiplash.Net desde 2004.
Mais matérias de Ricardo Seelig.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS