RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Os artistas bombados que Roger Water menospreza: "Sou muito, muito mais importante"

O disco clássico e a calça rasgada que mudaram a vida de João Gordo, do Ratos de Porão

O dia em que Max Cavalera foi preso após mal-entendido envolvendo a bandeira do Brasil

O que significa "Jesus Não Tem Dentes no País dos Banguelas", nome de disco dos Titãs

A música do Led Zeppelin que Robert Plant não consegue ouvir sem lembrar de John Bonham

O vocalista de punk rock que Freddie Mercury odiava por ter ouvido ele cantar

Quem foi o tal "Jumpin' Jack Flash" que colocou os Rolling Stones de volta nos trilhos

Andreas Kisser descarta reconciliação, mas reforça convite aos irmãos Cavalera para 2026

Porque o show do AC/DC pode ter sido o último da banda nos EUA para sempre

A banda que moldou o Rush quase que a sua imagem e semelhança

John Lennon sobre a fase dos Beatles que ele mais gostou: "Éramos como reis da selva"

Mick Jagger revela seu álbum preferido dos Rolling Stones; É muito rock 'n' roll, sabe?

A melhor música para apresentar o Metallica a alguém, segundo Rob Trujillo

O grande defeito de Bill Haley que Robert Plant ficou aliviado de não possuir

O famoso guitarrista americano que se recusou a ouvir Eddie Van Halen


Stamp

Wight: As melhores influências

Resenha - Love is Not Only What You Know - Wight

Por Erick Silva
Fonte: Blog Punhado de Coisas
Postado em 01 de outubro de 2016

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

Saudades dos anos 60, mais especificamente, do Grand Funk Railroad, do Taste e do Sly and the Family Stone? Com vontade de ouvir um disco atual que tenha uma aura totalmente retrô, mas, com qualidade por parte dos envolvidos, e até uma certa identidade no som? Então, este "Love is Not Only What You Know" é ideal pra você. Não à toa, o nome da banda remete ao famoso festival na ilha de Wight, na Inglaterra, ocorrido no final dos anos 60, e que teve nomes como The Doors, The Who, Jimi Hendrix, Free, Miles Davis, etc. Pra completar, a capa do álbum remete ao psicodelismo daqueles mágicos tempos. Não tem como negar as influências do Wight, portanto.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Tendo gravado dois bons discos como um power trio, o grupo chega ao seu terceiro registro com o acréscimo dos percussionista Steffen Kirchpfening. O restante da formação conta com René Hofmann (guitarras, teclados e vocais), Peter-Philipp Schierhorn (baixo) e Thomas Kurek (bateria). O resultado é um senhor disco de rock sessentista, swingado, com doses homéricas de progressismo e muita atitude. A abertura, com "Helicopter Mama", não me deixa mentir. Balanço a mil, muitos slides guitarrísticos, e uma emoção visível, tornando esta uma música das mais viajantes. Tem cara e alma daqueles começos maravilhosos dos antigos vinis, que pegavam o ouvinte logo na primeira nota. E, claro, tem muito de Sly anda the Family Stone, e até algumas pitadas de James Brown e Stevie Wonder das antigas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Mas, não para por aí. A longa "The Muse and the Mule" é envolvente, e não perde o pique, mesmo com seus poucos mais de 10 minutos de duração. Um tipo de som ideal pra se escutar enquanto se está na estrada, em "viagem" (seja ela qual for). Aqui, o vocalista René Hofmann incorpora ainda mais o estilo do Grand Funk Railroad, seja no modo de canta, seja nos vigorosos wah wahs de sua guitarra na canção (ao vivo, deve ficar fantástica). Por sinal, este disco, no geral, tem uma cadência que anda faltando nos últimos discos do Red Hot Chili Peppers (por mais "descabida" que essa comparação possa soar).

Em seguida, outra música longa, a amalucada "Kelele", com uma linha percussiva muito bem trabalhada em sua "primeira parte", chegando, em alguns momentos, a lembrar as composições mais enraizadas de Santana, provavelmente, outra influência do Wight. A "segunda parte" dessa música nos proporciona uma bem-vinda mudança de ritmo, mais pesada e densa, mas, nem por isso, menos ótima. Canção completa, em todos os sentidos. Logo depois, somos apresentados a curta "Tree Quarters", que, como o próprio nome indica, vai nos fazer lembrar um pouco do clássico zeppeliniano "No Quarter", com várias camadas de sintetizadores.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Após tanta energia, uma "pausa" para descanso, com a melódica "I Wanna Know What You Feel". Melódica, sim, mas, nem por isso, leve. O Wight é uma banda primordialmente elétrica, e que sabe muito bem como "castigar" os seus instrumentos. A semi-balada "Biophilia Intermezzo", igualmente, de curta duração, assim como "Tree Quarters", é mais um dos (poucos) momentos tranquilos, agora, antes da catarse definitiva. O disco de encerra de forma apoteótica, com "The Love for Life Leads to Reincarnation", a mais longa do álbum, com seus mais de 11 minutos de duração e muitos sons fantásticos. Inclusive, nela, ouvimos bastante dos sintetizadores e das guitarras distorcidas de René Hofmann, o grande destaque da banda, sem dúvida, mas, não tirando o demérito dos demais integrantes, que também realizam um excelente trabalho no disco.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Com som de "gente grande", o que falta ao Wight? Basicamente, nada. O que falta é o mercado ser mais aberto a artistas de real qualidade, e os consumidores passarem a procurar novidades. Sim, novidades, elas existem, e no rock, têm aos montes. Basta um pouco só de curiosidade. Os ouvidos, com certeza, agradecerão.

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Manifesto 2025


publicidadeMarcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS