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Therion: Deggial é a banda atingindo o perfecionismo

Resenha - Deggial - Therion

Por Rafael Lemos
Postado em 20 de maio de 2016

Nota: 10 starstarstarstarstarstarstarstarstarstar

O lançamento de Deggial, em 2000, deixou novamente críticos e fãs boquiabertos. A essa altura, qualquer um já sabia que encontraria elementos clássicos nos discos do Therion, requintes nas composições, guitarras pesadas tocadas em acordes sincronizados e tudo mais. Porém, o que ninguém imaginou era que este seria o trabalho considerado com as composições mais complexas gravadas pela banda. Lindo de capa até o último som emitido, Deggial.

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Este trabalho demonstra que a criatividade humana não conhece limites. Como superar o que já estava perfeito?  Pois o impossível foi feito aqui. A complexidade exposta em Deggial é absurda, assim como a sutileza nos detalhes, a combinação entre o pesado e o suave, as harmonizações e tantos outros elementos.

A beleza deste disco é tão gigantesca que até mesmo os Estados Unidos, estranhamente relutante quanto ao Therion, passou a consumir a música do grupo e a rasgar elogios na imprensa, assim como fez a imprensa de qualquer país.

Como sempre, o encarte do cd possui letras, fotos de objetos e lugares sinistros e ocultos e informações técnicas.
É impossível compreender todos os elementos da música sem ouvir o disco pelo menos umas dez vezes.

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Algumas músicas, como "Eternal return", tem o trabalho de vozes impecáveis. O momento, lá pro meio dela em que os corais masculinos e femininos se sobrepõem cantando cada um uma frase diferente, gera uma sonoridade farta em riqueza. Ou ainda os efeitos usados na  guitarra tocada na faixa título, que contém um violão (elemento raro no Therion), o riff esmagador de Enter vril-ya e tantos outras complexidades indescritíveis. São elementos já existentes em discos anteriores mas que, aqui, foram elevados em seu grau máximo devido ao cuidado ao se compor.

Porém, algumas composições merecem uma análise maior:
"The fly of the Lord of Flies" é uma música instrumental bem curta e que abusa das partes clássicas tocadas na guitarra e em outros instrumentos de cordas. Quem toca algum instrumento sabe que existem músicas clássicas que são fáceis de se executar em instrumentos de orquestras e difíceis na guitarra, ou o contrário, e esta parece ser assim.

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"Flesh of the Gods" é, provavelmente, a música menos clássica e mais Metal lançada pela banda desde 1996. A construção da sequência
dos acordes segue um padrão rítmico que nos hipnotiza. A maior curiosidade é a participação de Hansi Kürsh, do Blind Guardian, que assumiu todo o vocal nela e detonou. Curioso porque, desde a época do Theli, Hansi falou mal do Therion, alegando que eles não sabiam usar a música clássica direito.

"Via nocturna" é uma longa música, bastante variada em seu decorrer, pois ela constantemente muda de andamento. Inclassificável se pertence ao Metal ou ao gênero clássico, dada a fusão total de ambos os estilos nela contida, foi uma das mais elogiadas na imprensa da época.
E não podemos esquecer do cover para "O fortuna", peça clássica de Carl Orff, aqui utilizando um tempo todo diferente e incomum na bateria. Christofer Johnsson diz que foi uma das músicas mais difíceis de adaptar a sonoridade da banda a ela, pois os tempos não se encaixavam.
Até mesmo as fotos de divulgação da época eram criativas, bonitas e geniais! Concorda?

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Não dá pra dizer que se conhece o Therion sem ouvir este importante disco da carreira deles, que consolidou definitivamente a união de clássico com Metal no mundo da música. Se alguém disser que Rock é só barulho, lhe apresente Deggial.

Faixas:
01- Seven secrets of sphinxs
02- Eternal return
03- Enter vril-ya
04- Ship of luna
05-The invencible
06- Deggial
07- Emerald Crown
08- The flight of the Lord of Flies
09- Flesh of the Gods
10- Via nocturna (part 1 and 2)
11- O Fortuna (Karl Orff cover)

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Sobre Rafael Lemos

Rafael Lemos começou a gostar de Heavy Metal, Hard Rock e Progressivo em 1991, sem influência de ninguém, realizando pesquisas sobre as bandas.
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