RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Quem é a verdadeira Sopa onde pousou a Mosca da canção de Raul Seixas

A marcante e triste última apresentação de Jason Newsted como integrante do Metallica

Ex-vocalista do Iced Earth fará turnê cantando "The Dark Saga" na íntegra

A mulher que inspirou Lennon e McCartney, e fez sucesso no Rock in Rio sem cantar uma nota

O álbum pré-Sabbath onde Tony Iommi ouviu Ronnie James Dio pela primeira vez

Setlist da próxima tour do Iron Maiden promete, de acordo com o vocalista Bruce Dickinson

Steve Souza diz que não se apresentará novamente com o Exodus; "Definitivamente não"

Iron Maiden pediu para não ser mais indicado ao Rock and Roll Hall of Fame

I Prevail cancela apresentação no Bangers Open Air; leia comunicado

Crypta revela guitarrista convidada que substituirá Jéssica Di Falchi

A banda que serviu de base para o rock nacional que Ritchie Blackmore odiava

O ex-jogador finlandês que fez Tarja Turunen passar a torcer pelo Liverpool Football Club

O disco dos Beatles que marcou a vida de Rex Brown, baixista do Pantera

Bruce Dickinson ficou "chocado" ao ver Simon Dawson tocando com o Iron Maiden

As próximas músicas do Metallica que devem ultrapassar 1 bilhão de plays no Spotify


Bangers Open Air

Frumpy: Um disco obrigatório

Resenha - Frumpy 2 - Frumpy

Por Rafael Lemos
Postado em 05 de maio de 2016

Nota: 10 starstarstarstarstarstarstarstarstarstar

Um disco obrigatório

No final dos anos 70, a Alemanha era um celeiro de boas bandas voltadas ao Progressivo e ao som que hoje denominamos de Rock Clássico. O Frumpy era mais uma delas, sendo este segundo disco aquele que mais sintetizou a sua proposta. Lançado em 1971, este trabalho é indicado para quem curte tecladera e um som recheado de bom gosto e grandes influências.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

A história do Frumpy remonta a um outro grupo chamado Die City Preachers (na Inglaterra, seus álbuns saíram com o nome The City Preachers), que se formou em Hamburgo em 1965, considerado o primeiro grupo de Folk alemão. Descontente com o vocalista Dagmar Krause, o baterista Carsten Bohn resolveu deixar o grupo em 1969. Com ele, também foram outros integrantes da banda: o organista Jean-Jacques Kravetz, o baixista Karl-Heinz Schott e a vocalista Inga Rumpf, que se juntaram e formaram o The New Preachers. Notando rapidamente a falta de criatividade no nome, o  mudaram para Frumpy. Era 1969.

No ano seguinte, eles participam do "Essen International Pop & Blues Festival". Foi lançada uma compilação com duas músicas ao vivo das bandas que participaram do festival e as faixas escolhidas do Frumpy foram "Duty" e "Floating". A boa aceitação lhes rendeu alguns shows pela Alemanha, França e Holanda, além da participação no programa de TV "Kiel Progressive Pop Festival".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Assim, tudo ficou preparado para que lançassem seu primeiro trabalho naquele mesmo ano, o ótimo "All will be changed". O fato de ainda não possuírem guitarra ressaltou as linhas de órgão, tornando este trabalho obrigatório para qualquer fã de Hammond. O disco fez bastante sucesso não somente na Alemanha, mas também nos demais países por onde tocavam e os levou a algumas apresentações ao lado de bandas grandes, como o Yes.

Embora acostumados a tocar como quarteto, sentiram a falta de um peso maior no álbum. Dessa forma, entra na banda o ex-guitarrista do Sphinx Tush, Rainer Baumann. A notícia foi recebida de maneira duvidosa pelos fãs, que acharam que a banda iria perder sua característica. Mas a verdade é que Baumann detonou ao vivo e deixou o som das antigas músicas ainda melhor. Com isso, se sentiram motivados a gravar aquele que foi considerado o seu melhor trabalho, que saiu em 1972, simplesmente denominado "Frumpy 2", cuja formação era:

- Inga Rumpf: vocal
- Jean-Jacques Kravetz: órgão
- Karl-Heinz Schott: baixo
- Carsten Bohn: bateria
- Rainer Baumann: guitarra

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Com a façanha de superar o grandioso trabalho de estreia, "2" trouxe o hit de maior sucesso do Frumpy, "How the gipsy was born", que encanta a qualquer um em sua primeira audição. O álbum saiu em vinil pela Philips e a edição em cd, que data de 1993, veio ao mundo pela gravadora alemã Repertoire. O encarte dessa edição possui fotos individuais, letra das músicas e um histórico sobre a banda. A sua gravação possui uma excelente remasterização, se tornando um item indispensável.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

É difícil enquadrar o estilo feito pelo Frumpy em um gênero musical, que ora nos traz uma sonoridade parecida com o Free ou Grand Funk, ora lembra Yes ou Renaissance. Mas, certamente, o destaque de "2" são as alternâncias entre os solos de guitarra e os de órgão, parecendo que Kravetz e Baumann disputam pelo solo mais genial. A primeira música, "Good winds", inicia relativamente lenta, sendo toda ela preenchida por acordes de órgão, tendo também um grande solo desse instrumento. O baixo merece destaque, pois não se limitou a um simples acompanhamento,  espiralando as escalas.

"How the gipsy was born" dispensa maiores comentários, com seus grandiosos solos de guitarra e órgão, cortados pela voz meio rouca de Inga. O mesmo temos em "Take care of illusion", onde as viradas de bateria complementam os longos solos. Falando em solos longos, temos um executado com uma guitarra toda cheia dos efeitos em "Duty", precedendo um solo de hammond que mescla entre o abstrato e o clássico, encerrando o disco. As quatro grandiosas músicas em sua criação, possuem tempo médio de duração.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

O disco fez um barulho também na imprensa especializada alemã, que elegeu o Frumpy como banda do ano e a voz de Inga como a melhor representação de voz feminina daquele país. Todavia, após este disco, o trem começou a sair dos trilhos. Os integrantes passaram a se desentender musicalmente, o que levou Kravetz a sair da banda em 1972, gravando um álbum solo com Inga nos vocais, decidindo retornar ao Frumpy. Mas as diferenças musicais levaram a saída do guitarrista Baumman, sendo, a partir disso esse instrumento tocado por Inga. O quarteto gravou, em 1972, seu derradeiro trabalho de estúdio, o cansativo "By the way", comtendo elementos de Soul Music e um pouco de Pop setentista. O inevitável fim veio em agosto de 1972, gerando outra nova banda, o Atlantis. Formada por Inga, Kravetz e Schott que se juntaram ao baterista Curt Cress, que foi do Orange Peel, integrados o Triumvirat e muitas outras mais, o Atlantis alcançou um grande sucesso na Europa.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

O Frumpy só retornou às atividades na década de 90, que rendeu a gravação de um disco ao vivo (o segundo da carreira), deixando de existir novamente.

O poder de fogo dos dois primeiros discos ainda hoje é venerado pelos apreciadores dos grupos hoje em dia menos famosos do que as grandes bandas setentistas, que não se contentam em ficar na audição superficial e comum de cada gênero. Essa potência toda pode ser conferida no vídeo abaixo, registrando os seus tempos de glória:

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeMarcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Rafael Lemos

Rafael Lemos começou a gostar de Heavy Metal, Hard Rock e Progressivo em 1991, sem influência de ninguém, realizando pesquisas sobre as bandas.
Mais matérias de Rafael Lemos.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS