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Deafheaven: Mas, o que diabos é blackgaze?

Resenha - New Bermuda - Deafheaven

Por Ricardo Seelig
Fonte: Collectors Room
Postado em 09 de fevereiro de 2016

O Deafheaven fez história em 2013. "Sunbather", segundo disco da banda norte-americana, foi aclamado pela crítica e pelo público. O álbum legitimizou e foi fundamental para a popularização do blackgaze.

Mas, o que diabos é blackgaze? O gênero ganhou força nos últimos anos, e tem a sua origem em bandas francesas como o Alcest. Musicalmente, pode ser traduzido como a união entre elementos do black metal atmosférico de nomes como Ulver a estilos de fora do metal, como o post-punk e o darkwave. É uma mistura entre a estética do black metal e texturas mais suaves e sonhadoras, que tem entre suas principais características a predominância de uma parede sonora de guitarras não muito distante das bandas de shoegaze, como o My Bloody Valentine. Fazem parte da receita os tradicionais vocais guturais, aliados a uma presença maior de trechos melódicos e acústicos - e essas passagens mais contemplativas são, invariavelmente, repletas de beleza harmônica. Deu pra entender? Resumindo com um certo ranço headbanger, seria uma espécie de "black metal pra indie" - tem gente que define o estilo como post-black metal.

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Independente de adjetivos e tentativas de tradução, a verdade é que o Deafheaven se destaca nessa história toda. O sucessor de Sunbather, "New Bermuda", foi lançado no início de outubro e mostra que a aclamação em torno da banda é justificada. Com apenas cinco faixas, o álbum dá um passo além em relação ao trabalho anterior, inserindo uma dose um pouco maior de aspectos metálicos - isso fica evidente no fato de as guitarras não se limitarem apenas à construção de texturas sonoras, mas também despejarem uns riffs de tempos em tempos - ao mesmo tempo em que consegue soar ainda mais belo e melancólico nas passagens mais calmas. As melodias entregues pela banda são lindas, imprimindo uma consistência sólida ao trabalho.

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Confesso que "Sunbather" passou meio que batido pelos meus ouvidos, muito pela exacerbada aclamação recebida. Passados dois anos e com a poeira já baixa, "New Bermuda" me parece um disco mais maduro e adulto, mantendo a identidade do Deafheaven mas sabendo caminhar adiante, em composições fortes e que resultam em um trabalho dono de uma beleza inquestionável.

"Sunbather" colocou os holofotes sobre o Deafheaven. "New Bermuda" constrói a escada que leva a banda cada vez mais para o topo. E, a julgar pela qualidade mostrada, o destino já está definido: ao infinito, e além.

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Sobre Ricardo Seelig

Ricardo Seelig é editor da Collectors Room e colabora com o Whiplash.Net desde 2004.
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