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Gentle Giant: Um de seus trabalhos mais complexos e desafiadores

Resenha - Power And The Glory - Gentle Giant

Por Tiago Meneses
Postado em 05 de fevereiro de 2016

Nota: 10 starstarstarstarstarstarstarstarstarstar

Sempre digo que por mais eu tenha uma verdadeira paixão por várias bandas de rock progressivo, somente duas conseguiram a proeza de lançar 8 álbuns seguidos que podemos chamar de ótimos ou ao menos muito bons. Uma é a VAN DER GRAAF GENERATOR e a outra é o GENTLE GIANT, essa segunda de maneira mais impressionante ainda, pois precisou de somente 6 anos pra conseguir uma sequência tão matadora.

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Entre tantas pérolas lançadas em tão pouco tempo, existe aquela que brilha mais do que as outras na visão desse que vos escreve e se chama "The Power and the Glory". Lançado em 1974, trata-se de um verdadeiro petardo e aula de uma banda trabalhando como banda. Não existe um destaque senão o trabalho como um todo.

O álbum começa de maneira no mínimo fantástica. "Proclamation" tem uma grande melodia e uma composição relativamente complexa. Tem o início com um som único de órgão executado de forma discreta, seguido pela voz singular de Derek Shulman e uma linha de baixo muito bem cadenciada pelo seu irmão RAY SHULMAN. Uma abertura que define perfeitamente o tom geral da faixa. Destaco também a maneira como DEREK a canta. Tem uma grande mistura entre tons altos e baixos. A música flui bem com teclados e baixo fazendo o papel principal. O álbum não poderia começar melhor.

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A segunda faixa tem uma maneira bem discreta de fluir, com uma influência significativa de música de vanguarda. Desta vez, quem domina a canção é o violino e violoncelo, com alguns preenchimentos de guitarra e piano. Um dos momentos mais interessantes da faixa é quando é cantado, "So Sin-Cere"...dá pra perceber que todos os instrumentos são tocados em multi direções, mas eles ainda assim mantém toda a harmonia global. Uma composição brilhante. Mesmo que não seja vista com bons olhos por muitos fãs da banda, eu gosto do resultado final obtido aqui.

A terceira faixa, "Aspirations", tem um estilo balada, mas construído na veia prog. É uma ótima música, relativamente suave com o som do teclado. Destaque também novamente na maneira do DEREK cantar. É uma faixa de letra bastante positiva, de frases como, "quando a poeira baixar, veremos todos os nossos sonhos se tornando realidade". Ótimo trabalho.

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"Playing the Game" é realmente um progressivo da gema. Ela tem todos os elementos que a música típica prog sempre teve: dinâmica, relativamente complexa e mudanças de tempos incomuns. Mais uma vez, trata-se de uma faixa que que tem como abertura um som de teclado estranho, mas acompanhada por uma brilhante linha de baixo. Falando nele, sempre que eu escuto essa música eu percebo o quão dinâmico é tocado o baixo ao longo de todo os segmentos desta faixa. Tem um ritmo relativamente otimista com algumas quebras agradáveis. Pra variar, um excelente trabalho.

A quinta faixa, "Cogs in Cogs", é outra excelente trilha com uma introdução onde todos os instrumentos são tocados simultaneamente e seguido pelo estilo único de DEREK cantar. Como é de costume, aqui também encontra-se uma grande variedade de andamentos, mas sendo executados sempre de maneira magistral pela banda, nunca se perdendo.

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No God's a Man" é uma faixa melódica podendo ser equiparada até em algo na veia de "Aspirations", mas aqui o trabalho é mais complexo. Grandes solos de teclados e clavinete, guitarra. Não tem muito o que se falar sobre essa canção, alem claro, de não retificar que trata-se de mais uma exímio trabalho.

"The Face" é uma faixa edificante com grande harmonia preenchida através de violino, violoncelo e violão, sendo todos tocados de maneira extremamente habilidosa por RAY SHULMAN. Aqui quem lidera os vocais é KERRY MINNEAR. Pouco mais de quatro minutos de puro swing e musicalidade que é um verdadeiro deleite.

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"Valedictory" é um prog rock direto fortemente influenciado pelo hard rock, abre com um solo de bateria e guitarra. A música, então, flui bem quando é adicionado a linha vocal. Desta vez, a voz é realizada num tom alto e novamente com excelente desempenho de DEREK SHULMAN.

Com certeza "The Power and the Glory" é um dos mais complexos e desafiadores trabalhos do GENTLE GIANT, cada faixa é bem posicionada e garante um prazer único ao ouvinte que se permite viajar em seu som. Cada membro contribui de maneira ímpar com o seu talento para a construção de um dos mais incríveis álbuns já criados.

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FORMAÇÃO:

Derek Shulman - vocal, sax
Ray Shulman - baixa, violino, vocal
Kerry Minnear - teclado, celo, vocal
Gary Green - guitarra
John Weathers - bateria, percussão, vocal


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Sobre Tiago Meneses

Um amante do rock em todas as suas vertentes, mas que desde que conheceu o disco Selling England by the Pound do Genesis, teve no gênero progressivo uma paixão diferente.
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