Kamala: Reformulado para o bem
Resenha - Mantra - Kamala
Por Vitor Franceschini
Postado em 22 de janeiro de 2016
Nota: 9 ![]()
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Às vezes uma reformulação, mesmo que forçada, faz bem a uma banda. O Kamala é um destes casos, já que após uma turnê na Europa, sobrou apenas Raphael Olmos (vocal/guitarra) que trouxe à banda Estevan Furlan (bateria/vocal) e Allan Malavasi (baixo) retomando as rédeas do grupo.
Mesmo a banda tendo três álbuns de qualidade, dois deles muito acima da média ("Fractal" de 2009 e "The Seven Deadly Chakras" de 2012), "Mantra" eleva e muito a característica da banda por se tratar de um disco acima de tudo potente, robusto e muito, mas muito impactante.
Apesar de a essência Thrash Metal ser mantida, a banda sai do convencional e adiciona uma dose extra de peso às suas composições, levadas diferenciadas, uma dose bem leve de ‘groove’, além de um flerte fatal com o Death Metal. Tudo soando atual, sem querer correr demais e muito menos cair de costas no braço do ‘old school’.
Com produção de Guilherme Malosso (também mixagem e masterização) e Yuri Camargo, a sonoridade atingida soa atual, mas a musicalidade encontrada se mostra atemporal, tamanha a versatilidade e sobriedade encontrada nas oito músicas (além da introdução).
Há técnica, com guitarras cheias de bases excelentes e uma cozinha com pegada, mas em momento algum a banda sobrepõe isso em cima da energia e agressividade contida no álbum. O trabalho vocal com guturais versáteis que conta com ‘backings’ também guturais, mas de timbres diferentes, é outro ponto positivo encontrado em "Mantra".
Mantra, What We Deserve e a brutal Becoming A Stone podem ser o destaque, mas o que mais merece menção aqui é como a banda consegue fazer um estilo tão explorado, requentado e cultuado soar interessante, diferente e empolgante, totalmente adaptado aos tempos atuais sem ser tendencioso. O melhor da banda até então.
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https://twitter.com/kamala_metal
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