Apple Sin: Um belo cartão de visitas
Resenha - Fire Star - Apple Sin
Por Vitor Franceschini
Postado em 11 de novembro de 2015
Nota: 8
Apesar da embalagem simples, com uma slipcase envolta apenas da bolachinha, o Apple Sin estreia com uma belíssima apresentação. Afinal, a arte de "Fire Star" é linda e já tem chamado atenção do público mais atento, mérito de Phillipe Belchior e do baixista Raul Lourenço que trabalharam nela.
Mas, falando do som que é o que interessa, o quinteto de Barroso/MG já destacou nas coletâneas Roadie Metal, organizadas pela rádio de mesmo nome e não decepciona em seu primeiro registro. Trazendo um Heavy Metal tradicional sem invencionices, a banda consegue soar agradável e consistente.
A tradicional NWOBHM é uma referência forte aqui, sendo que a banda investe em levadas mais cadenciadas, com riffs que não carregam tanto no peso (deixando isso para o baixo pulsante) e uma bateria precisa. Patric Belchior não esconde suas influências de Bruce Dickinson, sendo que seu timbre lembra muito o britânico, incluindo em sua carreira solo.
Uma característica importante do Apple Sin são os refrãos pegajosos, principalmente das faixas Apple Sin e Fire Star que são os carros chefes da banda. Ambas impregnam de cara na cabeça e mostram que eles têm um potencial incrível. Vale mencionar que Darkness of World pode não ser tão pegajosa quanto às mencionadas, mas possui uma qualidade impar com sua variação e versatilidade.
Com produção e mixagem do baterista Eduardo Rodrigues, o Apple Sin conseguiu atingir um resultado satisfatório, que com leves ajustes pode levar a banda ainda mais acima. Enfim, "Fire Star" atingiu as expectativas e serviu muito bem como cartão de visitas da banda, que pode render muito mais frutos ainda.
https://www.facebook.com/bandaapplesin
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