Conjuro Nuclear: Nem tudo de ruim
Resenha - Conjuro Nuclear - Conjuro Nuclear
Por Vitor Franceschini
Postado em 28 de junho de 2015
Nota: 5
Muitos pensam que quem faz resenhas adora criticar bandas, principalmente pelo lado ruim da coisa. Esses se enganam, e muito. Afinal, não é legal desvalorizar o trabalho de alguém, pois sabemos que o mínimo de dedicação houve na hora de gravar o disco, produzir todo trabalho...
Mas, mesmo na busca incessante pelo lado bom da ‘coisa’, às vezes as críticas negativas são inevitáveis, ainda mais quando se nota que a capacidade dos envolvidos pode fazer com que sua música vá além. E isso é evidente no Conjuro Nuclear, ‘one-man-band’ oriunda de Barcelona, Espanha.
Encabeçado por Emesis, que faz tudo aqui, o Conjuro Nuclear busca uma sonoridade que mescla Black Metal com Avantgard e Darkwave. Isto é, já é algo de difícil digestão, e o torna ainda menos digerível quando se desliza em algumas coisas, mais ainda quando estão nos elementos principais.
As guitarras sujas destilam riffs simples, mas peca nos solinhos ‘tolos’ e em levadas estranhas (meio ‘alegres’) para o estilo. Isso se dá principalmente no início. Os vocais baixos demais, também colaboram para o lado ruim, soando apenas como mais um elemento escondido.
Mas, não é tudo de ruim por aqui e parece que a coisa engrena um pouco antes do disco terminar. Com bons arranjos, faixas como Bosque de cráneos, Desechos tóxicos e Sólo para locos mostram uma sonoridade mais obscura, com linhas bem encaixadas e levadas menos irritantes. Não chega a ser a pior coisa do mundo, longe disso, mas precisa de uns ajustes.
https://www.facebook.com/pages/Conjuro-Nuclear/145499728948249?fref=ts
http://conjuronuclear.bandcamp.com/
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