Braidance: Disco baseado na cultura egípcia
Resenha - Master of Disguise - Braidance
Por Vitor Franceschini
Postado em 10 de abril de 2015
Nota: 8
Foram doze anos entre o terceiro álbum "Redemption" e este "Master of Disguise". Portanto, os norte-americanos do Braindance mostram uma grande evolução neste disco conceitual baseado na cultura egípcia e incrementa ainda mais elementos em seu som estranhamente interessante.
Com um certo reconhecimento no cenário alternativo de Nova Iorque (terra natal da banda), o grupo encabeçado pelo ‘bombadão’ Sebastian Elliot (vocal) e Vora Vor (guitarra, teclado, sintetizadores e backing vocals) mostra um trabalho focado no Gothic, Progressivo e Industrial.
O som chega a ser radiofônico e dançante em alguns momentos, mas isso não mostra algo de fácil digestão. É preciso muitas audições para descobrir qualidades e muito mais elementos de Metal, Power Metal e até Horror Punk em sua música. Sim, é uma ‘mistureba’ e tanto, mas funciona.
É importante ressaltar que há um bom trabalho de guitarras que aproxima e muito as composições ao Metal e ao Rock, e isso faz com que o Braindance ganhe pontos. Com uma estrutura quase que cinematográfica (a história do álbum vem em um encarte extra com uma HQ) e uma produção ótima, a banda consegue se sair bem em faixas objetivas como Lost (que ainda tem uma batida industrial), The Game e a gótica The Silence.
Além da criatividade na parte musical, a banda apresenta um profissionalismo imenso na produção gráfica. Além do já citado livreto com HQ, há o encarte oficial com todas as informações e um digipack luxuosíssimo. Um dispositivo USB trazendo o interessante video de Lost é o bônus. Criativo!
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