Republica: O lado Rock in Rio que deu certo...
Resenha - Point of no Return - Republica
Por Vicente Reckziegel
Postado em 27 de março de 2015
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Participar de um evento da grandiosidade de um Rock in Rio pode ser ótimo para uma banda, ou jogar no lixo seu nome, como em alguns casos (não vou citar nomes, até por que todo mundo já conhece os grupos arrasados pelas críticas). No caso do Republica, o festival foi uma bela divulgação do seu trabalho, e a banda passou com louvor pelo teste.
Não que a banda seja uma iniciante no cenário, pelo contrário, pois está na ativa desde 1991, ou seja, merecia seu lugar nos holofotes, e não caiu de pára-quedas em meio a grandes nomes da música mundial.
Eis que surge então seu terceiro disco, "Point of No Return", mostrando que a banda continua em alta voltagem. Com grande produção de Luis Paulo Serafim (ganhador de três Grammys) e masterização de Stephen Marcussen, feita nos Eua, o álbum demonstra todo o potencial da banda. Vale citar também o belo encarte e a própria embalagem do disco, de primeiro mundo, mesmo em um terceiro mundo que cada vez mais não dá o devido valor a isso.
As 10 faixas, totalizando 46 minutos, mostram uma sonoridade Rock n’ Roll com boas doses de Metal, algo próximo ao que o Metallica fazia na década de 90 (mas sem maquiagem), sendo que todas as músicas demonstram a preocupação da banda em fazer um som profissional e de qualidade ímpar.
Isso fica claro em músicas como "Time to Pay", com riffs que lembram Black Sabbath/Black Label Society, na mais animada "Why?". "Life Goes On" virou vídeo, e é fácil entender essa escolha, visto que é uma música forte, que intercala momentos pesados com outros bem melódicos, um dos pontos altos do disco. Já faixas como "Goodbye Asshole" (com participação de Roy Z) e "No Mercy" tem aquela sonoridade voltada ao Metallica época Load/Reload (como descrito anteriormente). "The Land of the King" tem um quê de Horror Show, inclusive em sua letra. Temos aqui também a Motorheadiana "Dark Road", com ótimos solos de guitarra, a agitada "Fuck Liars" e encerra com "El Diablo".
"Point of No Return" é um disco que solidifica de vez o nome do Republica no cenário nacional, um daqueles grupos que tem a chance de mostrar seu trabalho ao grande público, e é aprovado com louvor no teste...
Republica:
Leo Belling – Vocal
Luiz Fernando Vieira – Guitarra Solo
Jorge Marinhas – Guitarra rítmica e Vocais
Marco Vieira – Baixo
Gabriel Triani - Bateria
Tracklist:
01. Time To Pay
02. Why?
03. Life Goes On
04.Change My Way
05. Goodbye Asshole (feat. Roy Z)
06. The Land of The King
07. No Mercy
08. Dark Road
09. Fuck Liars
10. El Diablo
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Rafael Bittencourt explica atual relação com Edu Falaschi e possibilidade de novos shows
Testament, Overkill e Destruction confirmam turnê conjunta em 2026
A banda que Slash considera o auge do heavy metal; "obrigatória em qualquer coleção"
Sharon explica o que a fez desistir de pacto firmado com Ozzy
Rafael Bittencourt explica por que Fabio Lione saiu do Angra
A resposta de Rafael Bittencourt sobre possibilidade de Bruno Valverde deixar a banda
Jimmy Page faz post e comenta atual opinião sobre show do Led Zeppelin em 2007
As duas músicas do Iron Maiden que nunca foram tocadas no Brasil - e podem estrear em 2026
Por que Angra escolheu Alírio Netto como vocalista, segundo Rafael Bittencourt
Lynyrd Skynyrd fará shows em Curitiba, Rio de Janeiro e Porto Alegre
E se cada estado do Brasil fosse representado por uma banda de metal?
A primeira banda de rock dos anos 1960 que acertou em cheio, segundo Robert Plant
Brasileira Marina La Torraca é anunciada como nova vocalista do Battle Beast
O dia que Rob Halford viu Ozzy Osbourne peladão e curtindo a vida adoidado
Steve Harris não descarta um grandioso show de despedida do Iron Maiden
Aerosmith: As 20 frases mais ultrajantes de Steven Tyler
A honesta resposta de Kiko Loureiro para quem o chama de arrogante e metido
O inacreditável motivo que fez David Coverdale demitir Ian Paice do Whitesnake


Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
"Opus Mortis", do Outlaw, é um dos melhores discos de black metal lançados este ano
Antrvm: reivindicando sua posição de destaque no cenário nacional
"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional
Legião Urbana: O discurso de tristeza e morte no álbum A Tempestade
Em 1977 o Pink Floyd convenceu-se de que poderia voltar a ousar



