Upon A Burning Body: Velocidade do Metalcore com vocais Death
Resenha - World Is My Enemy Now - Upon A Burning Body
Por Marcelo Hissa
Postado em 10 de março de 2015
Nota: 8 ![]()
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Agressivo e de afinação baixa, herdando a velocidade do metalcore adicionado a vocais de death metal que não apelam para o gutural incompreensível, mantendo uma estrutura musical oriunda do hardcore: bem vindos o Upon a Burning Body.
The World Is My Enemy Now é o terceiro álbum dessa banda procedente do Texas e apesar de ser classificado originalmente como deathcore os vocais não se encavernam a tanto (o que é uma boa notícia). Durante 40 minutos embebede-se com um festival musical enérgico, pesado e contagiante.
A dinâmica é essa: pancada atrás de pancada, muita agressividade, velocidade, algum groove para bater cabeça e vocais urrados que se dobram nos refrões. O melhor de tudo é escassez da melosidade fajuta chorosa que quebram as músicas do metalcore. Não pense, contudo que o álbum é repetitivo, a toada flui bem sem transformar a experiência em enfado.
Destaco Red Razor Wrists que abre o álbum chutando a porta aos berros resumindo as trovas que virão pela frente. Pledge Your Allegiance ressalta a qualidade dos vocais agressivos de Danny Leal que combinam muito bem com a alternância para vocais dobrados no refrão. The World is My Enemy Now inicia flertando com o New Metal, mas descamba para uma quebradeira quase hardcore. Blood, Sweat and Tears é uma das mais rápidas e tem a participação especial de Matt Heafy do Trivium. No quesito curiosidade temos A Toda Madrè ò un Desmadrè que é basicamente uma música instrumental tocada no violão flamenco; é a pausa para o café.
Alguns dos incautos ouvintes podem acusar o Upon a Burnirn Body de ser demasiadamente moderno para o Nu Metal, de limpo demais para o Death metal ou de melosos de menos para o Metalcore. Eu prefiro pensar que World Is My Enemy Now toma para si o que há de melhor de cada estilo e monta a fórmula de uma grande surpresa de 2014.
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