RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas

imagemO dia que Renato Russo recusou convite de Cazuza para parceria musical e explicou motivo

Edu Falaschi diz que não tem vergonha de suas falas que viraram meme no DVD do "Rebirth"

imagemAndreas Kisser: " O Max tem tanta chance de fazer coisas diferentes com uma galera"

imagemO álbum clássico do Megadeth que Slash mais gosta

imagemDavid Gilmour elege cinco álbuns fundamentais da história do rock

imagemA reação de Aquiles Priester ao ouvir Iron Maiden aos 14 anos que o envergonha até hoje

imagemO novo hit do Helloween cuja melodia é inspirada pelo filme "Uma Verdade Inconveniente"

imagemO dia que Erasmo Carlos recorreu a farmacêuticos para decifrar caligrafia de Raul Seixas

imagemPaul Stanley se sente frustrado e inseguro por usar playback, diz Ace Frehley

imagemChatGPT Imagina: Como teria sido a carreira de Jimi Hendrix se não tivesse morrido?

imagemKirk Hammett revela qual é o seu álbum favorito do Metallica e explica o motivo

imagemO hit do Sepultura que Max Cavalera foi aconselhado a trocar o título por erro de inglês

imagemFotógrafo revela a mais recente imagem promocional de 2023 do Iron Maiden

imagemGraspop anuncia cast impressionante, com Guns N' Roses, Slipknot, Ghost e outras bandas

imagemJames Hetfield afirma que é "quase impossível" manter o ritmo do passado


Summer Breeze B

Sleater-Kinney: Voltando em grande estilo após dez anos

Resenha - No Cities To Love - Sleater-Kinney

Por André Espínola
Postado em 29 de janeiro de 2015

Sleater-Kinney, formada pelo powertrio feminino, encabeçado por Carrie Brownstein, Corin Tucker e Janet Weiss, é uma das referências para o rock alternativo do final da década de 90 e da primeira metade da primeira década dos anos 2000, lançando discos impressivos como Dig Me Out, de 1997, All Hand On The Bad One, em 2000 e The Woods, em 2005, tendo se separado no auge de sua popularidade na cena punk/indie norte americana. Cada uma das três trilharam caminhos diferentes, trabalhando em variados projetos, dentre os quais o principal foi a banda Wild Flag (com Carrie e Janet juntas) e a carreira solo de Corin Tucker, além da colaboração da baterista Janet Weiss com Stephen Malkmus, na banda The Jicks. Desde 2013 que rumores sobre uma possível volta rondava as integrantes, que nem confirmavam nem negavam. Dez longos anos depois, o trio lança neste mês o novo álbum, chamado No Cities To Love, que mostra exatamente porque uma banda como Sleater-Kinney fez tanta falta para a música durante esse tempo que ficaram separadas.

Bruce Dickinson

A faixa de abertura, "Price Tag", é verdadeiramente um prelúdio, uma nota de abertura, (já que Corin anuncia "It's 9am We must clock in / The system waits for us") para o que está por vir: uma representação da sociedade em que vivemos, seu consumismo exacerbado, suas contrações, seus valores, sua energia, sua decadência. "I was blind by the money / I was numb from the greed / I'll take God when I'm ready / I'll choose sin till I leave". É imediatamente seguida por "Fangless", que conta a independência e a força da mulher diante de um coração partido, diante de um homem que não a tratou como deveria, e agora, depois de ter ficado devastada, levanta-se ainda mais autoconfiante.

Divulgue sua banda de Rock ou Heavy Metal

"Surface Envy", sem dúvida umas das melhores faixas do disco, tem tanta energia revigoradora que parece um grito de libertação, cheio de fúria, liberdade, tensão, prestes a explodir, como no refrão: "We win, we lose, only together do we break the rules". "No Cities To Love" celebra exatamente a falta de raiz diante de um mundo fluido, solto e louco, inconstante e vazio. Então para elas não tem nada disso de bairrismo. "It's not the city, it's the weather we love! It's not the weather, it's the nothing we love!"

O álbum continua com "No Anthems", com um ritmo maravilhoso desaguando num refrão melódico e poderoso, novamente com a letra fazendo ligações interessantes e inusitadas. Em "Bury Our Friends" um verso resume a grande contradição da vida nesses dias em que vivemos: "This dark world is precious to me". Uma relação concomitante entre amor e ódio, vergonha e orgulho, desprezo e admiração. No Cities To Love vai chegando ao final, mas não perde a força. "Hey Darling" sem dúvidas é uma das mais poderosas músicas do álbum e também um dos seus destaques, com o seu refrão pesado, furioso e brutal. "Fade" é, por fim, a luta da consciência sobre o papel que desempenhamos no palco do mundo. "Oh what a price that we paid / My dearest nightmare, my conscience, the end".

publicidadeAdemir Barbosa Silva | Alexandre Faria Abelleira | André Silva Eleutério | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Daniel Rodrigo Landmann | Décio Demonti Rosa | Efrem Maranhao Filho | Euber Fagherazzi | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Filipe Matzembacher | Gabriel Fenili | Henrique Haag Ribacki | José Patrick de Souza | Julian H. D. Rodrigues | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Reginaldo Tozatti | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Vinicius Valter de Lemos | Wendel F. da Silva |

É impressionante como, depois de dez anos estando separada, com suas integrantes experimentando novos caminhos e novos sons, uma banda volte em tão grande estilo como Sleater-Kinney voltou em No Cities To Love. Sem dúvida, é algo a celebrar. Não é todo mundo que consegue captar o zeitgeist do seu tempo e desenvolver suas manifestações culturais de uma forma tão crua, direta e ainda assim, tão natural, tão simples.

Tracklist:

01 – Price Tag
02 – Fangless
03 – Surface Envy
04 – No Cities To Love
05 – A New Wave
06 – No Anthems
07 – Gimme Love
08 – Bury Our Friends
09 – Hey Darling
10 – Fade

Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

André Espínola
Blog O Filho do Blues
http://ofilhodoblues.blogspot.com.br/

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Siga e receba novidades do Whiplash.Net:

Novidades por WhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp

Slayer: a trágica e não revelada história do fim de Jeff Hanneman


publicidadeAdemir Barbosa Silva | Alexandre Faria Abelleira | André Silva Eleutério | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Daniel Rodrigo Landmann | Décio Demonti Rosa | Efrem Maranhao Filho | Euber Fagherazzi | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Filipe Matzembacher | Gabriel Fenili | Henrique Haag Ribacki | José Patrick de Souza | Julian H. D. Rodrigues | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Reginaldo Tozatti | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Vinicius Valter de Lemos | Wendel F. da Silva |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre André Espínola

André Espínola, recifense, estudante de História e apaixonado por música, quer levar um pouco de sua paixão para os outros, resenhando sobre novos lançamentos e pagando tributo aos clássicos e às nossas raízes musicais, sobretudo o Blues, Rock e Jazz, cuja missão básica é dizer aos quatro cantos: "a boa música nunca morrerá!". Possui o blog Filho do Blues, onde escreve e edita textos sobre as novidades musicais do mundo do rock, indie e blues.
Mais matérias de André Espínola.