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Slipknot: Álbum demonstra amadurecimento musical

Resenha - 5: The Gray Chapter - Slipknot

Por João Paulo Linhares Gonçalves
Postado em 16 de novembro de 2014

Muito foi dito antes do lançamento deste novo álbum do Slipknot. Disseram que a banda não conseguiria compor um bom disco sem Paul Gray (falecido) e Joey Jordison (demitido da banda). Disseram que a banda tentaria um retorno à sonoridade de "Iowa", também. Mais de seis anos depois do último disco de estúdio ("All Hope Is Gone"), muita água passou debaixo da ponte, e todos os membros amadureceram bastante. E é amadurecimento musical que este álbum mais demonstra...

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Amadurecimento, iniciando pelas letras, e musical. A banda está afiada, tocando muito bem. Explora e toma influências de heavy metal mais clássico. Aliás, a banda aposta mais em um som sem tantas combinações eletrônicas produzidas pelos DJs do grupo; um som mais tradicional, apostando em peso, melodias e técnica típicas do heavy metal. A produção, de Greg Fidelman (já produziu Red Hot Chili Peppers e Metallica; já produziu o disco anterior e está produzindo o próximo álbum do Slayer), privilegia esses aspectos, sem sujar o som (como Ross Robinson, o produtor dos dois primeiros álbuns, costumava fazer). Por esta característica, já podemos eliminar um pouco o argumento de muitos do retorno à sonoridade de "Iowa". Não vejo este retorno, não mesmo.

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O álbum passeia entre boas melodias, muito peso e faixas típicas da banda, que poderiam facilmente estar em um disco mais antigo da banda. Logo na abertura temos essa faixa melancólica, sem efeitos especiais, sem peso, somente Corey e um órgão ao fundo, uma quase introdução para a próxima canção, "Sarcastrophe", um petardo violento e nervoso que mostra bem a disposição da banda para este novo álbum. A mesma vibração continua em "AOV", e então temos "The Devil In I", um dos primeiros singles divulgados, canção forte e típica da banda, provavelmente será muito requisitada nos shows da turnê. Em "Killpop" o lado melódico da banda se combina com muito peso e um grande solo. Ainda explorando muito o lado melódico teremos "The One That Kills The Least".

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Foi dito pela banda que o disco é uma homenagem ao falecido baixista Paul Gray. E já falamos da abertura melancólica também. Só que em algumas canções, a letra é diretamente relacionada a ele. Como em "Skeptic": "He was the best of us" (ele era o melhor de nós)... "The world will never see another crazy motherfucker like you!" (o mundo nunca mais verá outro maluco filho da puta como você!). Ou então em "Goodbye", uma quase balada onde Corey não fala diretamente sobre o ex-baixista, mas fala um pouco da dor da perda e de como lidar com os sentimentos e a continuação da banda sem Paul.

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Em alguns momentos, a banda esquece um pouco seu lado melódico e realiza um ataque frontal impiedoso, com riffs acelerados à velocidade da luz, bateria insana e o vocal gritado e rasgado de Corey Taylor. Já falamos um pouco de algumas faixas assim acima ("Sarcastrophe" e "AOV"; "Nomadic" também), mas o melhor exemplo é "Custer", a mais violenta com certeza e uma de minhas preferidas. Outra canção que foi divulgada antecipadamente e teve vídeo clipe promocional é "The Negative One", uma canção com toda a cara da banda, violenta e aqueles efeitos dos DJs mais evidentes. Chegaram a falar que esta canção foi feita como uma "homenagem" ao ex-baterista Joey Jordison (claro que a banda negou...). Será? Encerrando o álbum, mais melancolia com a canção "If Rain Is What You Want", talvez para resumir ou reforçar o clima que a banda enfrentou ao gravar seu primeiro álbum sem Gray. Se saíram muito bem, exploraram este sentimento de perda e falta do ex-amigo e companheiro nas letras e na agressividade de algumas canções, conseguindo amadurecer musicalmente no processo.

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O álbum repetiu o feito do disco anterior e estreou no topo da parada norte-americana, mostrando a força que a base de fãs da banda tem (vendas de 132 mil cópias na primeira semana - fonte: Billboard). O disco tem muitas qualidades e merece o topo da parada mesmo. Próxima parada? Eu aposto em Rock In Rio. O festival adora repetir atrações que mandaram bem antes, e este é o caso do Slipknot. É esperar pra ver!

Relação das músicas:
1 - "XIX"
2 - "Sarcastrophe"
3 - "AOV"
4 - "The Devil In I"
5 - "Killpop"
6 - "Skeptic"
7 - "Lech"
8 - "Goodbye"
9 - "Nomadic"
10 - "The One That Kills The Least"
11 - "Custer"
12 - "Be Prepared For Hell"
13 - "The Negative One"
14 - "If Rain Is What You Want"

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Alguns vídeos:

"The Devil In I":

"Goodbye":

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"Custer":

"The Negative One":

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Confira esta e outras resenhas no blog Ripando a História do Rock (http://ripandohistoriarock.blogspot.com.br/). Um abraço e muito rock and roll!

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Sobre João Paulo Linhares Gonçalves

Roqueiro convicto, de carteirinha, desde os treze anos de idade. Já tive diversas bandas preferidas: de Iron Maiden, Metallica e Black Sabbath a The Who, Pink Floyd e Rolling Stones. O heavy metal sempre me atraiu muito, mas o rock praticado nos anos 60 e 70 é fascinante e estou sempre escutando. De vez em quando, dou chance ao punk, rock alternativo, blues, até ao jazz e MPB, pra variar.
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