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Resenha - Human - Death

Por David Torres
Postado em 22 de outubro de 2014

Lançado em 22 de outubro de 1991 pela Relativity Records, "Human" é o quarto álbum de estúdio do Death, uma das bandas mais importantes e aclamados do Death Metal e do Metal extremo em geral. Após três grandes trabalhos de estúdio, a banda liderada pelo eterno ''filósofo'' do Death Metal Chuck Schuldiner (13/05/1967 - 13/12/2001) decidiu mudar o direcionamento das composições da banda para algo ainda mais elaborado, com letras mais profundas e inteligentes.

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O disco abre com a ótima "Flattening of Emotions", que se inicia de forma lenta e progressiva, já revelando ao ouvinte que o que está por vir trata-se de algo diferente do que foi realizado anteriormente pelos músicos. Com um "line up'' que conta com o exímio baixista Steve DiGiorgio (citando algumas bandas, Sadus, Anatomy of I, Charred Walls of the Damned, atualmente no tributo DTA (Death To All) e ex-Testament), o guitarrista Paul Masvidal (Cynic, Gordian Knot, Æon Spoke e o tributo DTA) e o baterista Sean Reinert (Cynic, Anomaly, Levi / Werstler, Æon Spoke e o tributo DTA), a banda já apresenta logo nessa primeira faixa uma sequência incrível de "riffs" e variações rítmicas. Logo após, temos a fantástica "Suicide Machine", onde temos uma marcação pulsante de baixo, linhas de bateria variadas e muito bem construídas, palhetadas certeiras, solos mirabolantes, além dos característicos vocais urrados do "frontmen" Chuck Schuldiner.

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Sem jamais deixar o ouvinte cair no sono, a banda já emenda com "Together as One". Abrindo de forma explosiva, a música novamente traz uma "cozinha" estonteante e devidamente calibrada, encabeçada pelo talentosíssimo baixista Steve DiGiorgio e pelo criativo baterista Sean Reinert. As guitarras de Paul Masvidal e de Chuck Schuldiner, por sua vez, são puro "feeling", combinando técnica e engenhosidade de uma maneira simplesmente brilhante. As mudanças de andamento são um espetáculo a parte. Palhetadas sujas e pausadas introduzem "Secret Face", a quarta música do álbum e novamente podemos ouvir o amadurecimento da banda nesse quarto registro de estúdio. Essa faixa traz um andamento mais cadenciado início e que, à medida que a música caminha, passa por interessantes e bem construídas variações rítmicas, indo de momentos mais contidos e pausados para trechos impetuosos e realmente rápidos. Essa canção novamente abre espaço para cada músico brilhar individualmente, cada um esbanjando o seu talento no momento apropriado. As harmonias e os solos de guitarra são simplesmente fantásticos.

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Eis que é hora da clássica e bem conhecida "Lack of Comprehension". Seu início é uma completa viagem harmoniosa, com suas belas e suaves melodias de guitarra, compondo uma linda e progressiva introdução que, logo em seguida, abre caminho para "riffs" intensos, solos mirabolantes e ainda mais mudanças de ritmo e andamento, jamais diluindo a qualidade do que foi apresentado até agora ao ouvinte. Vale lembrar também que essa música ganhou um videoclipe, o primeiro da banda, diga-se de passagem. "See Through Dreams" se inicia mostrando o lado visceral da banda, com seus "riffs" crus e sujos, sempre permitindo a surpreendente criatividade dos músicos ecoar pelos alto-falantes, apresentando mais um grande desempenho de guitarras, uma "cozinha" de baixo e bateria descomunal e vocais agressivos e sempre bem encaixados.

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A instrumental "Cosmic Sea" é a penúltima faixa do álbum e é uma composição completamente atmosférica. Se a banda já havia apresentado um extraordinário trabalho até agora, o que se escuta aqui não fica nem um pouco atrás, sendo um delirante espetáculo de técnica e "feeling" puros. Uma grande faixa, sem dúvida. Uma curiosidade é que essa faixa foi utilizada em um jogo para computador chamado "Damage Incorporated". "Vacant Planets" é a faixa que se incumbe de fechar esse quarto e brilhante álbum de estúdio, entregando mais uma sequência de arranjos e palhetadas espalhafatosas, uma fantástica e inacreditável sucessão de solos excepcionais e um vistoso desempenho de baixo e bateria.

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Produzido pelo experiente Scott Burns (famoso por ter produzido grandes pérolas do Metal Extremo, além de ter trabalhado com a banda nos álbuns "Leprosy" (1988), "Spiritual Healing" (1990) e ''Individual Thought Patterns"(1993)), "Human" é um dos muitos álbuns de Death Metal lançados na década de 1990 que eleva não apenas o Death Metal, mas o Metal Extremo como um todo a um novo patamar, apresentando um conteúdo lírico e musical amplo e completamente diversificado. Temos composições pesadíssimas e que conseguem ser extremamente belas ao mesmo tempo, agradando até mesmo ouvintes de estilos completamente diferentes devido a sua grande variação na construção das músicas e sua criatividade absurda. Dizer que Chuck Schuldiner era um gênio sem sombra de dúvida é redundante, não é mesmo?!

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01. Flattening of Emotions
02. Suicide Machine
03. Together as One
04. Secret Face
05. Lack of Comprehension
06. See Through Dreams
07. Cosmic Sea
08. Vacant Planets

Chuck Schuldiner (Vocais/Guitarra) (R.I.P. 2001)
Steve DiGiorgio (Baixo)
Paul Masvidal (Guitarra)
Sean Reinert (Bateria)


Outras resenhas de Human - Death

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Sobre David Torres

Formado em Propaganda & Marketing, se autodenomina "Fanfarrão" graças ao seu senso de humor e modo de enxergar o mundo à sua volta. Apaixonado por filmes de terror, quadrinhos e bandas como D.R.I., Faith No More e Napalm Death, escreve também para o blog Blasting Noise Fanzine. Possui muitos sonhos, dentre eles dar início a um projeto de grindcore.
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