Badauí, do CPM22, compartilha da polêmica opinião de Rafael Bittencourt sobre o funk carioca
Por Bruce William
Postado em 17 de julho de 2024
Um corte da participação de Kiko Loureiro e Rafael Bittencourt no Flow Podcast mostra Rafael explicando porque, para ele, o funk carioca é o punk dos dias atuais: "Eu relaciono muito o punk com o funk. Não é pelo nome soar parecido, mas é que o punk tinha uma coisa de 'vai se foder' pro sistema e o caralho. E o funk tem uma coisa assim também, 'ó, vai se fuder também, olha minha bunda aqui e foda-se'. Tem um lance, tipo assim, de desapego".
Apesar do tom polêmico, a fala de Rafael encontra eco em uma declaração feita por Fernando Badauí, vocalista do CPM 22, durante entrevista ao Terra Agora, onde ele reflete sobre as semelhanças entre o rock e o funk e onde eles "se encontram".
"O funk vem da periferia e, de certa forma, é um estilo de contestação como o rock também já foi muitas vezes. O rock, talvez, seja mais político que o trap, por exemplo, que tem o lado da vitória daquele povo que conseguiu uma ascensão e pode fazer muito show, tem seguidor".
Em seguida, ele explica que os gêneros, na verdade, não se anulam: "Não deixam de ser estilos alternativos, apesar da sonoridade não ter muito a ver, muitas partes, em relações de ideologia, às vezes se encontram, ainda mais agora com essa evidência maior".
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