In Soulitary: Primeiro álbum lançado com êxito
Resenha - Confinement - In Soulitary
Por Vitor Franceschini
Postado em 20 de julho de 2014
Já no EP "He Who Walks…", antecessor deste debut, a banda paulista In Soulitary já deixou uma prévia do que viria. Afinal, o trabalho mostrava uma banda madura, versátil e com uma capacidade tremenda de mesclar estilos, colocando sua música praticamente como ‘inrotulável’.
"Confinement" traz isso à tona e mostra um excelente trabalho. Mais lapidada, a sonoridade do In Soulitary se mostra ainda mais versátil e com uma abrangência bem maior. Estes fatores fazem com que o álbum transcorra empolgante e mantenha um equilíbrio impressionante.
Hollow, que abre o disco e conta com a participação de Mario Pastore, abre o trabalho (após a intro Burning Tsa) de forma peculiar, pois é enérgica, mas com leves quebradas que já demonstram a técnica dos músicos. O segundo destaque fica para Behind The Rows que possui um ótimo refrão.
Há muito que se destacar dentre as faixas, que a resenha já é injusta por citar apenas as duas. Além do belo instrumental, técnico e bem desenvolvido com arranjos ótimos, Marcel Briani continua cantando muito expandindo seus vocais em diversos estilos, mostrando-se um mestre das vozes.
Ainda há mais participações como Verônica O. Rodriguez (Karkaos do Canadá) em Write to Life, Lan Wweiss em The Key e Dimitri Brandi (Psychotic Eyes) nos excelentes solos de Ministry of Truth e River of Souls, e Luigi Regolini também em The Key.
Dando uma de crítico chato e detalhista, a produção a cargo de Denis Di Lallo (que também masterizou e mixou o álbum, além de participar em backing vocals) e da própria banda poderia estar menos aguda, mas é só um detalhe. A arte da capa, a cargo do vocalista Marcel Briani ficou excelente. Um trabalho de alto nível!
http://www.insoulitary.com/
https://www.facebook.com/In.Soulitary.Confinement
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