Revamp: Floor Jansen mostrando sua faceta maléfica
Resenha - Wild Card - Revamp
Por Vitor Franceschini
Postado em 28 de março de 2014
Nota: 8
Floor Jansen sem sombras de dúvidas é um dos ícones da geração de ouro do Symphonic Gothic Metal, pois ao lado do After Forever ajudou a guinar o gênero juntamente com bandas como Nigthwish, Within Temptation, dentre outros grandes nomes.
Quando saiu de sua antiga banda em 2009 a musa holandesa tinha como objetivo seguir seu próprio caminho e para isso montou o Revamp. Mesmo não levando seu nome, é evidente que o projeto é solo, já que é a moça que comanda todo o esquema.
O primeiro disco autointitulado teve uma recepção morna, mesmo demonstrando qualidade. "Wild Card" vira o jogo em quase todos os sentidos. Floor parece estar no ápice de sua carreira (e de seu talento), pois está cantando muito! A junção de técnica e emoção que ela impõe nas linhas vocais é de cair o queixo.
O time que a acompanha também não é nada fraco. Afinal Arjan Rijnen e Jord Otto (guitarras), Henk Vonk (baixo), Matthias Landes (bateria) e Ruben Wijga (teclados) são fundamentais na concepção de uma sonoridade que mescla o agressivo com o sutil, principalmente por parte dos belíssimos arranjos incrementados.
Aliás, agressividade é o diferencial de "Wild Cards" perante o primeiro trabalho. Desde a concepção gráfica até as letras e, finalmente, as músicas tudo soa mais ofensivo e com uma aura carregada. Destaque também para a incursão de belos coros, que caíram como uma luva no trabalho.
A produção a cargo de Just Van den Broek dispensa comentários. Destaque para as faixas The Anatomy of a Nervous Breakdown: On the Sideline, The Anatomy of a Nervous Breakdown: The Limbic System, a pesada Precibus e Amendatory. O disco ainda conta com a participação de Devin Townsend e Mark Jansen (Epica, Mayan).
http://revampmusic.com/
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