Kings Of Leon: Merece a atenção de quem gosta de boa música
Resenha - Mechanical Bull - Kings Of Leon
Por Júlio César Tortoro Ribeiro
Fonte: Blog Its Electric
Postado em 16 de fevereiro de 2014
Nota: 7 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
O Kings Of Leon já pode ser considerada uma banda veterana, uma vez que debutou em 2003 com o forte Youth & Young Manhood, mostrando ao mundo uma mistura de Southern Rock e Rock Alternativo muito interessante. A família mais rockeira dos Estados Unidos retornou em 2013 com uma boa dose de inspiração, Mechanical Bull merece a atenção de quem gosta de boa música.
Kings Of Leon - Mais Novidades
O sucesso do clássico quase pop Only By Night (2008) levantou a carreira do Kings Of Leon e impulsionou os Followill rumo ao estrelato, entretanto a sonoridade que foi sensivelmente suavizada gerou críticas dos fãs mais antigos no também bem sucedido Come Around Sundown (2010).
Entretanto desta vez tivemos mudanças.as melodias grudentas e fáceis continuam dando as caras, porém uma dose de guitarras e batidas mais agitadas ditam o ritmo, mesmo nas baladas a banda soa mais orgânica e direta fazendo com que o Kings Of Leon equilibre mais sua proposta, menos pop, mais rock.
A abertura com a forte Supersoaker é um convite e tanto para ouvir Mechanical Bull com atenção, a voz peculiar de Caleb Followill é um cartão de visitas interessante, cantando com muita disposição, ele também faz uma dupla de guitarras entrosada com Matthew Followill.
O solo inicial de Rock City abre espaço para um tema cadenciado com uma forte influência Sulista, uma letra bem sacana muito bem interpretada, mais uma boa interação de guitarras e dos grooves da dupla Nathan e Jared Followill.
A up tempo Don't Matter explora os lados mais alternativos lembrando bastante a sonoridade do Grunge dos já longínquos anos 90, para quem achava que os caras estavam amolecendo demais o inicio do disco vem para apagar a impressão de envelhecimento precoce da banda.
Músicas mais lentas e baladas fazem parte do DNA deles e a melancólica Beautiful War é arrastada, focada nos vocais de Caleb, que estão muito bons durante todo o álbum, a quase pop e cativante Temple tem um enorme potencial para emplacar, os arranjos são ótimos, muitas guitarras, uma levada boa de bateria, grooves no baixo e melodias fáceis de cantar. Um Hit em potencial.
A a balada pop Wait For Me pode desagradar quem esperava mais peso,, mas é inegável a qualidade dos arranjos por aqui, destaque para o grande arranjo de guitarras, Caleb e Matthew fizeram um grande trabalho. A influência sulista misturada com soul music criaram uma atmosfera setentista interessante em Family Tree.
Comeback Story deixa o ritmo cair, a música não é ruim, mas está no lugar errado, Tonight é uma power ballad com um andamento mais quebrado e um grande refrão, Coming Back Again agita as coisas novamente, com uma pegada oitentista, tem o baixo na frente comandando o resto do time.
On The Chin é quase uma balada country com uma bonita melodia de voz, Caleb interpreta as músicas com muita propriedade, sua voz peculiar é muito bem usada aqui, uma boa escolha para fechar o disco.
Mechanical Bull deixou uma boa impressão, se os fãs mais antigos achavam que os Followill caminhavam para uma direção mais pop e inofensiva devem escutar o álbum com atenção, não chega a ser uma ruptura, ou um grito rebelde contra o passado recente deles, mas podemos ouvir uma banda mais disposta a agitar as coisas.
Vale conferir.
Mechanical Bull (2013)
Supersoaker
Rock City
Don't Matter
Beautiful War
Temple
Wait For Me
Family Tree
Comeback Story
Tonight
Coming Back Again
On The Chin
Work On Me (Faixa Bonus iTunes)
Last Mile Home (Faixa Bonus iTunes)
A Banda
Caleb Followill (vocal e guitarra)
Matthew Followill (guitarra)
Jared Followill (baixo)
Nathan Followill (bateria)
Fonte: Blog Its Electric
http://itselektric.blogspot.com.br/2014/02/kings-of-leon-mechanical-bull.html
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Os 11 melhores álbuns de rock progressivo conceituais da história, segundo a Loudwire
Os shows que podem transformar 2026 em um dos maiores anos da história do rock no Brasil
Regis Tadeu indica disco "perfeito" para uma road trip: "Todo mundo detesta, mas é bom"
O guitarrista que Jimmy Page admitiu estar fora de seu alcance: "Não consigo tocar"
O melhor disco de Raul Seixas, apurado de acordo com votação popular
Irmãos Cavalera não querem participar de último show do Sepultura, segundo Andreas Kisser
O álbum do Almah que ambição era bater de frente com Angra, segundo produtor
A banda clássica que poderia ter sido maior: "Influenciamos Led Zeppelin e Deep Purple"
O único "filme de rock realmente bom" da história, segundo Jack Black
Os cinco maiores bateristas de todos os tempos, segundo Dave Grohl
O maior compositor do rock'n'roll de todos os tempos, segundo Paul Simon
Robert Plant acrescenta o Rio de Janeiro à turnê brasileira em 2026
Monsters of Rock confirma as 7 atrações da edição de 2026 do festival
Fender lança linha de instrumentos em comemoração aos 50 anos do Iron Maiden
O disco que John Lennon dizia que Beatles jamais faria: "Eu odiaria um álbum assim"


"Rebirth", o maior sucesso da carreira do Angra, que será homenageado em show de reunião
"Ascension" mantém Paradise Lost como a maior e mais relevante banda de gothic/doom metal
Trio punk feminino Agravo estreia muito bem em seu EP "Persona Non Grata"
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Clássicos imortais: os 30 anos de Rust In Peace, uma das poucas unanimidades do metal


