Paradise Lost: Um disco que reconquistou a confiança dos fãs
Resenha - Symbol of Life - Paradise Lost
Por Leandro Fernandes
Postado em 19 de janeiro de 2014
Apos um período com discos não muito aceitos pelos fãs, a banda em 2002 surge com Symbol of Life, dando uma nova cara ao som. O Paradise Lost viveu um período fazendo um tipo de som não muito convencional aos fãs mais antigos, mas com o surgimento desse belo disco as esperanças começaram a renascer.
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Symbol of Life pode ser considerado mais um novo experimento da banda, pois estava de volta o peso das guitarras, Nick Holmes com um vocal mais agressivo. O uso de efeitos é ainda explícito nesse disco, mas não tão predominante como nos anteriores. Percebemos em músicas como Isolate e Erased, que a banda procurou se encontrar em um som gótico inovado, coisa que havia ficado para trás nos dois trabalhos anteriores.
Two Worlds entra com um belo peso de bateria e guitarras, com um vocal limpo e bem acentuado durante toda a música. Continuando com a perfeita Pray Nightfall, nota-se um som gótico com um doom ao longe. Uma coisa interessante é a semelhança com o Depeche Mode (diga-se de passagem que se trata de uma excelente e importante banda) que se encontra em boa parte das faixas, bem menos gritante como no disco Host. Primal é uma música onde se destaca muito bem o peso do baixo. Perfect Mask é cadenciada e básica, seguindo a linha das anteriores. Mystify tem um belo riff de guitarra e o peso na bateria é marcante, contendo uma execução nos teclados. No Celebration é a mais sombria e arrastada do disco, remetendo a uma lembrança do início de carreira da banda. Self-Obsessed, é pesada e contagiante do início ao fim, sem perder o peso e destacando a velocidade da bateria com perfeitas linhas de baixo. A faixa título Symbol of Life é marcante pelo simples fato de ser uma música de fácil aceitação, não é a melhor do disco, mas é diferente e interessante.
O disco contém dois belos cover's Xavier (Dead Can Dance) e Small Town Boy (Bronski Beat's), destaque para a última pela originalidade de recriar e impor bastante peso deixando ainda o refrão mais "grudento" que a versão original.
O Paradise Lost conseguiu enfim se encontrar e se inovar com um belo disco que com toda certeza, reconquistou a confiança de muitos fãs.
Músicas:
01. Isolate
02. Erased
03. Two Worlds
04. Pray Nightfall
05. Primal
06. Perfect Mask
07. Mystify
08. No Celebration
09. Self Obsessed
10. Symbol of Life
11. Channel for the Pain
12. Xavier (Dead Can Dance Cover)
13. Small Town Boy (Bronski Beat's Cover)
Membros:
Nick Holmes – Vocal
Gregor Mackintosh – Guitarra
Aaron Aedy – Guitarra
Steve Edmondson – Baixo
Lee Morris – Bateria
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