Turisas: Dois anos de espera que valeram a pena
Resenha - Turisas2013 - Turisas
Por Guilherme Niehues
Postado em 17 de agosto de 2013
A Horns Up (www.hornsup.com.br) teve acesso ao novo álbum da banda TURISAS que tem como data de lançamento o dia 26 de agosto. Confira o que achamos deste novo registro da banda:
Apesar se não ser um nome tão criativo quanto seus antecessores, o novo álbum do TURISAS intitulado "Turisas2013" chega a surpreender novamente e mostrando uma banda criativa e a banda retorna ao pedestal novamente.
O disco abre com a já conhecida "For Your Own Good" que com uma introdução intimista, deixa a ansiedade vir a tona esperando ansiosamente por mais um hino da banda. Contudo, não existem passagens tão épicas como encontradas em músicas dos seus antecessores, mas mostra uma música mais acessível com a excelente voz de Mathias, tanto na voz limpa quanto na voz urrada. A música empolga por se demonstrar um alto astral e cativante do inicio ao fim.
Em seguida, a música "Ten More Miles" é executada no melhor estilo TURISAS, com a voz de Mathias e os famosos coros ecoando na abertura para então adentrar ao restante da música. Além de lembrar muito os principais hinos da banda, não podemos esquecer de comentar sobre o instrumental e a deixadinha mais épica de seus gloriosos dias de Battle Metal. Aliás, aqui é possível entender o quanto a banda amadureceu em seu estilo.
E logo após, "Piece by Piece" traz uma energia bastante contagiante contando com pedais duplos e uma música mais cadenciada que explora o lado mais melódico da banda, mas também pesado da banda. Claro, vale lembrar que a banda não é extrema, então o pesado se resume aos vocais urrados de Mathias e um som mais rápido e sem muitas firulas. E aqui vale a pena destacar os belos riffs de Jussi.
"Into the Free" quebra o ritmo melódico que a banda impôs nas três primeiras faixas e realmente empolga com um som contagiante e continuo, até o final da música. Para acompanhar o ritmo desta música, não é possível parar para respirar, e o bater a cabeça se torna obrigatório. Não chega a ter um momento épico, como de costume nas trilhas da banda, mas apresenta um toque mais "punk" e um novos elementos na pegada do instrumental desta música.
E então nos deparamos com a música "Run Bhang-Eater, Run!". UM GRANDE DESTAQUE é o que podemos dizer sobre esta música, com um som pra lá de árabe, a banda mostra toda a sua criatividade sem êxito e acerta em cheio. Um ponto bizarro da música é a quebrada de ritmo para uma entrada de algo parecido com jazz e uma mulher soltando uns gemidos, o que parece estranho e sem nexo, mas acaba divertindo no final das contas.
Nos é mostrado a primeira e única grande balada do álbum, "Greek Fire" que possui um som mais soturno e melancólico, trazendo a voz de Mathias a tona e deixando o instrumental em um segundo plano em grande parte da música. Ainda assim, existe o seus altos e baixos que chegam a empolgar e mostra belos riffs, em especial no final da música.
E chegamos perto do final do álbum com as músicas, "The Day Passed" e "No Good Story Starts Ever with Drinking Tea", a primeira uma típica música TURISAS com direitos a solo de violino e marca registrada da banda, lembrando e alguns momentos o álbum "The Varangian Way" de 2007. Agora a segunda música, apenas pelo título já se sabe o que esperar, e ao entrar os primeiros acordes da música, sabemos que se trata de uma música de BEBERRÃO, ao melhor estilo de "One More" do álbum "Battle Metal" de 2004. E antes de falar sobre a última música, preciso agarrar a minha cerveja e fazer um brinde, afinal nenhuma boa história se inicia bebendo chá, certo?
E por fim, chegamos na música final do álbum "We Ride Together" com uma excelente introdução ao melhor estilo faroeste. E mesmo após a introdução quando entra os vocais, o mesmo ritmo de cavalgada é mantido e todos os elementos que tornou a banda TURISAS uma das maiores de seu gênero se encaixam perfeitamente e faz com que o álbum feche em grande estilo. E após ouvir algumas outras vezes o álbum, você percebe que mesmo dois anos de espera valeram a pena e eles retornam ao pedestal ao lado de Korpiklaani (nota: opinião do autor que vos escreve) como uma das melhores bandas do gênero.
Inegável citar que a banda amadurece suas ideias e conseguem a cada novo álbum propor uma nova visão de um mesmo gênero que até então não entrou em decadência. Vale muito a pena ouvir a este álbum com o volume alto e se empolgar com seus vários momentos gloriosos.
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