Zênite: E tem gente que diz que o Rock morreu...
Resenha - Following The Funeral - Zênite
Por Vitor Franceschini
Postado em 16 de agosto de 2013
Nota: 8
O Zênite é uma tradicional banda paraense com 25 anos de estrada. Sim caro leitor, os caras estão na ativa há um quarto de século. E tem gente que diz que o Rock morreu, o Metal não existe mais. Bom, deixa pra lá... Este é o terceiro trabalho oficial da banda, que no início de carreira chegou a lançar duas demos.
O grupo hoje está radicado na capital paulista. Marcelo Histeria (vocal), Wellington Maia e Paulo Cruz (guitarras), Luiz Lobato (baixo) e Sandro Maués (bateria) segue a cartilha do Metal extremo brasileiro, executando um Death/Thrash Metal com aquela aura inexplicável que só nossas bandas possuem.
O interessante do Zênite, que mesmo em 2013, a banda nos remete a segunda metade dos anos 80 e, mesmo com um som datado, agrada e muito. O fato de mostrar uma produção orgânica faz com que a qualidade prevaleça e o ouvinte se sinta mais próximo do som real da banda.
Desde o início dedilhado e cadenciado da faixa Blood, notamos que se trata de uma banda nacional e sem demérito nenhum. Os riffs são muito bacanas e dão o tom do peso do trabalho. A faixa título também se destaca, mas temos que ser honestos e afirmar que as faixas soam em prefeito equilíbrio no álbum.
A produção um pouco suja ajudou no som, mas pode ser ainda mais lapidada (não limpa) sem fazer com que a música perca sua essência. O trabalho gráfico também ficou muito bacana e o encarte conta, sem muita burocracia, com todas as informações necessárias. Viva o Metal do Pará!
http://www.facebook.com/pages/Z%C3%AAnite/260269220693963
https://myspace.com/zeniteband
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