Scornage: boa execução, coesão e produção em geral
Resenha - ReaFEARance - Scornage
Por Vitor Franceschini
Postado em 21 de junho de 2013
Nota: 8
Que o Thrash Metal tem se tornado o estilo mais popular dentro das vertentes do Metal isso não há mais dúvida. Sem contar que o público é sempre fiel e vanguardista. É tanta coisa que chega até a enjoar (não estou querendo ser pejorativo, afinal cerveja demais dá ressaca).
Estes alemães (terra fértil, hein?) de Alsdorf estão na ativa há 15 anos e este já é o quarto full-length da banda. Isso fica latente logo de cara, porque "ReaFEARance" – ótimo título por sinal – é um trabalho que logo de cara chama atenção pela boa execução, coesão e produção em geral, dignos de experiência.
Aliás, a produção do petardo é nada mais nada menos que comandada por Andy Classen, no At One Studio. Tudo soa nítido, atual, pesado e cristalino. Os ótimos e técnicos riffs, bases solos de matar, além de uma cozinha cheia de viradas e que manda o peso lá em cima dão o tom. Sem contar os vocais de Guido Grawe que alternam os rasgados (bem rasgados) com o gutural.
A pequena dose de melodia incorporada às composições caíram como uma luva e só melhoram a qualidade do trabalho. Algo que também difere um pouco a banda do Thrash atual é aquele antigo pezinho no Death Metal e até algumas passagens Black Metal bem de leve mesmo.
Destaque para a trinca inicial de Six Minutes To Fear, que tem uma quebrada maravilhosa, At First I Hate e Frozen Throne. Ainda ouça a porrada de Fury (confira o vídeo abaixo), que também merece menção. Um álbum que no final demonstra um equilíbrio impressionante. Vale à pena dar uma ouvida!
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