Lacerated and Carbonized: destaque da cena Death nacional
Resenha - Core of Disruption - Lacerated and Carbonized
Por Junior Frascá
Postado em 21 de junho de 2013
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Já com 07 anos de estrada, os cariocas do LACERATED AND CARBONIZED são um dos principais nomes da atual cena do Death Metal nacional, mesmo tendo acabado de lançar este que é apenas seu segundo disco. Mas a competência do quinteto é tanta, que não há como não colocá-los nesse patamar.
Com uma pegada pesada, brutal e técnica, mas sem deixar de lado as influências do lado mais tradicional do estilo, a banda se destaca por conseguir construir faixas variadas e cheias de ótimos arranjos, mas sem soar prolixa demais, e sem deixar de ser cativante, mesmo fazendo um som bem trabalhado.
Além disso, todas as faixas exalam uma brutalidade acima da média, remetendo a bandas como KRISIUN, CANNIBAL CORPSE e HATE ETERNAL, mas com muita personalidade. O trabalho de guitarras é soberbo (com riffs muito cativantes), a cozinha é técnica e precisa, e as linhas vocais guturais transmitem muita fúria.
No geral, as letras do álbum são bem fortes e interessantes, tratando de temas como violência da polícia, corrupção e demais mazelas sociais, com foco principal na cidade do Rio de Janeiro. Ou seja, nada mais atual, ainda mais agora que o povo resolveu sair às ruas para protestar.
As faixas "L.A.C." e "Third World Slavery" já mostram muito bem toda a qualidade da banda, que em momento algum deixa a intensidade cair. Outros grandes destaques ficam para "O Ódio e o Caos" (que embora tenha esse nome, é cantada em inglês, salvo um pequeno trecho), e "The Candelária Massacre", que traz ainda ótimas melodias, e alguns vocais mais limpos.
A produção, realizada pelo guitarrista Caio Mendonça, com masterização e mixagem de Andy Classen no Stage One Studios, na Alemanha, é outro ponto alto do álbum, tendo deixado tudo muito bem equilibrado e moderno, mas sem deixar de lado a sujeira e o peso que o estilo exige.
Um disco para deixar qualquer fã de death metal nacional orgulhoso, "The Core of Disruption" só veio para comprovar o que todos já sabiam: que o LAC é uma grande realidade de nosso underground, e tem tudo para trilhar caminhos bem sucedidos em sua trajetória, pois competência para isso os caras têm de sobra. Ouçam e comprovem.
The Core of Disruption – Lacerated and Carbonized
(2013 – Eternal Hatred/MS Metal Records – Nacional)
Track List:
01. L.A.C.
02. Third World Slavery
03. Awake The Thirst
04. O Ódio e o Caos
05. Unnatural Aggression
06. The Candelária Massacre
07. BloodDawn
08. Call For Blood
09. Final Enclosure
10. Corrupt Foundations
11. System Torn Apart
Formação:
Jonathan Cruz: vocalista
Caio Mendonça: guitarrista
Paulo Doc: contrabaixista
Victor Mendonça: baterista
Outras resenhas de Core of Disruption - Lacerated and Carbonized
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Internautas protestam contra preços de ingressos para show do AC/DC no Brasil
Slash dá a sua versão para o que causou o "racha" entre ele e Axl Rose nos anos noventa
O melhor baterista de todos os tempos, segundo o lendário Jeff Beck
O "detalhe" da COP30 que fez Paul McCartney escrever carta criticando o evento no Brasil
A banda que não ficou gigante porque era "inglesa demais", segundo Regis Tadeu
Journey anuncia "Final Frontier", sua turnê de despedida
A música do Yes que Mike Portnoy precisou aprender e foi seu maior desafio
Pistas a distâncias diferentes e com mesmo preço no show do AC/DC? Entenda
Jon busca inspiração no Metallica para shows de reunião do Bon Jovi
Meet & Greet com Dave Mustaine, que custa mais que um salário mínimo, está esgotado
"Todo mundo está tentando sobreviver": vídeo viral defende Angraverso e cutuca fã saudosista
A melhor música que Bruce Dickinson já escreveu, segundo o próprio
Quando Lemmy destruiu uma mesa de som de 2 milhões de dólares com um cheeseburguer
Paisagem com neve teria feito MTV recusar clipe de "Nemo", afirma Tarja Turunen
Andreas Kisser chegou no fundo do poço quando não foi a Disney pois não tinha cerveja
Por que James Hetfield não ouve bateria de Lars Ulrich no retorno dos shows do Metallica
O dia que Mick Jagger citou Megadeth e Led Zeppelin como exemplos do que não queria ser


Svnth - Uma viagem diametral por extremos musicais e seus intermédios
Em "Chosen", Glenn Hughes anota outro bom disco no currículo e dá aula de hard rock
Ànv (Eluveitie) - Entre a tradição celta e o metal moderno
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Soulfly: a chama ainda queima
Quando o Megadeth deixou o thrash metal de lado e assumiu um risco muito alto



