Free Fall: banda produz uma sonoridade totalmente retrô
Resenha - Power & Volume - Free Fall
Por Junior Frascá
Postado em 25 de abril de 2013
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Como você já deve saber, meu caro amigo leitor, o meio metálico vem passando por uma fase de revival de seus primórdios, ou seja, temos uma grande quantidade de novas bandas, nos mais diversos subgêneros do estilo, que produzem uma sonoridade totalmente retro, com inspiração naquela feita no passado pelas bandas precursoras da música pesada. E esse é o caso do FREE FALL, que acaba de lançar seu debut via Nuclear Blast.
Sem cair nas armadilhas que muitas bandas desse revival vem caindo, buscando apenas copiar o que já foi feito, sem nada a acrescentar, esse quarteto mostra muita maturidade e malícia para se utilizar de diversas influências mas criando uma sonoridade própria e interessante, embora seja possível notar alguns elementos no som dos caras que lembram bandas como AC/DC, LED ZEPPELIN, BLACK SABBATH e THE STOOGES, por exemplo.
E essa qualidade toda se deve também ao fato de a banda possuir músicos já experientes em seu quadro, como o guitarrista Mattias Bärjed (ex-THE SOUNDTRACK OF OUR LIVES), o baterista Ludwig Dahlberg (ex-THE INTERNATIONAL NOISE CONSPIRACY) e o baixista Jan Martens, além do talentoso vocalista Kim Fransson, uma das grandes revelações da música pesada nos últimos tempos, com uma voz bem diversificada, agressiva e cativante.
Todas as 10 músicas do disco são bem diretas e divertidas,com guitarras estridentes, baixo bastante presente, bateria reta mais consistente, e ótimas linhas vocais, com uma sonoridade transitando entre o hard rock setentista e os primeiros discos de metal tradicional da década de 80, mas, como dito, com muita personalidade, agradando o ouvinte com facilidade logo na primeira audição, mesmo trazendo altas doses de psicodelia.
Destaques? Bom, todas as faixas são bem legais, mas cito apenas duas para demonstrar as qualidades da banda para o ouvinte que queira se aventurar a escutá-la pela primeira vez: "Power and Volume", mais direta e eletrizante, e com riffs excelentes de guitarra; e "Attila", bem arrastada e com um clima mais melancólico.
A qualidade de gravação do material, produzido por Martin Ehrencrona, e propositalmente simples e crua, é outro grande ponto positivo, principalmente na escolha do timbre da guitarra e do baixo, e no destaque dado às linhas vocais.
Não cumpre aqui tecer maiores comentários acerca da validade ou não desse revival de novas bandas praticando essa sonoridade retro, até porque o objetivo de uma resenha é apenas analisar as qualidades músicas e artísticas do disco apresentado, e, nesse ponto, "Power & Volume" é uma verdadeira aula de boa música.
Alias, guarde bem o nome dessa banda, pois certamente ainda ouviremos muito falar dela no futuro!
Power & Volume – Free Fall
(2013 –Nuclear Blast - Importado)
Jan Martens
(Bass)
Mattias Bärjed
(Guitar)
Kim Fransson
(Lead Vocals)
Ludwig Dahlberg
(Drums)
1 - Power & Volume
2 - Free Fall
3 - Midnight Vulture
4 - Top Of The World
5 - Attila
6 - World Domination
7 - Love Bombing
8 - Damnation
9 - Meriola Blues
10 - Meat
11 - Change Coming
12 - Yeah!!!
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A única banda de rock brasileira dos anos 80 que Raul Seixas gostava
3 gigantes do rock figuram entre os mais ouvidos pelos brasileiros no Spotify
O álbum dos Rolling Stones que é melhor do que o "Sgt. Peppers", segundo Frank Zappa
Ritchie Blackmore aponta os piores músicos para trabalhar; "sempre alto demais"
Graham Bonnet lembra de quando Cozy Powell deu uma surra em Michael Schenker
O fenômeno do rock nacional dos anos 1970 que cometeu erros nos anos 1980
A primeira e a última grande banda de rock da história, segundo Bob Dylan
Fabio Lione anuncia turnê pelo Brasil com 25 shows
A canção que Bono diz que vem tentando reescrever durante toda a carreira
Desmistificando algumas "verdades absolutas" sobre o Dream Theater - que não são tão verdadeiras
Shows não pagam as contas? "Vendemos camisetas para sobreviver", conta Gary Holt
Os 50 melhores álbuns de 2025 segundo a Metal Hammer
A banda fenômeno do rock americano que fez história e depois todos passaram a se odiar
O músico que Ritchie Blackmore considera "entediante e muito difícil de tocar"
Regis Tadeu elege os melhores discos internacionais lançados em 2025
O disco que Corey Taylor considera o álbum de heavy metal perfeito
Bandas: Por que ninguém está indo a seus shows?
O artista universal que John Lennon sabia que jamais alcançaria

Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
"Opus Mortis", do Outlaw, é um dos melhores discos de black metal lançados este ano
Antrvm: reivindicando sua posição de destaque no cenário nacional
"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional



