Crashdïet : não precisa soar ultrapassado para garantir diversão
Resenha - Savage Playground - Crashdïet
Por Ricardo Seelig
Fonte: Collectors Room
Postado em 06 de março de 2013
Nota: 7 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Quando se fala em hard rock nos dias de hoje, uma das principais bandas, sem dúvida, é a sueca Crashdïet. Ao lado de nomes como Reckless Love, Dynasty e H.E.A.T., o quarteto formado por Simon Cruz (vocal), Martin Sweet (guitarra), Peter London (baixo) e Eric Young (bateria) tem não apenas atualizado, mas sobretudo revitalizado aquele hard festeiro e colorido que foi tão popular no final da década de 1980. Mantendo as principais características do gênero - grandes melodias, refrões certeiros e um clima de festa onipresente -, essas bandas comprovam que o estilo não precisa soar ultrapassado para garantir momentos de diversão.
"The Savage Playground" é o quarto álbum do Crashdïet e o sucessor de "Generation Wild", de 2010. O disco acaba de chegar às lojas através da Frontiers Records e traz quatorze sons que reafirmam a posição do Crashdïet como uma das principais forças do hard atual. As composições são muito bem construídas e trazem doses generosas da esperada (e sempre bem-vinda) melodia, porém acompanhada de uma performance instrumental agressiva e um tanto áspera, aspecto acentuado pela produção. Isso faz com que o Crashdïet soe com mais testosterona e culhões (apesar do exagerado visual) do que a maioria dos grupos que executa esse tipo de som atualmente. Ponto para a banda.
Há uma abundância de riffs em "The Savage Playground", alguns se aproximando agradavelmemte do heavy metal, como é o caso em "Anarchy" (com um riff muito semelhante ao trecho final de "Darkside of Aquarius", de Bruce Dickinson) e "Snakes in Paradise". O trabalho de Martin Sweet é o principal destaque do álbum, com uma evolução clara em relação ao último disco, caminhando em direção à uma forma mais direta de tocar, com riffs mais curtos e objetivos, mas com a sabedoria em fazer essa transição de forma suave e sem chocar os fãs, porém claramente perceptível para quem ouvir o disco com atenção.
O outro ponto alto é Simon Cruz, sempre nos brindando com linhas vocais especiais. E aqui também se repete a mesma característica percebida em relação à Sweet: ao mesmo tempo em que entrega muitos trechos repletos de vocais limpos, Simon também canta de maneira mais agressiva em diversas passagens. E faz tudo isso com absoluto domínio da situação, o que torna o seu trabalho em "The Savage Playground" recompensador para quem curte vocais criativos e bem feitos.
"Cocaine Cowboys" (primeiro single), "Anarchy", "Lickin’ Dog", "Circus" e "Snakes in Paradise" são os destaques em um disco sólido e que é garantia de bons momentos e diversão sem compromisso. Ou seja, exatamente o que um bom álbum de rock deve proporcionar.
Faixas:
1 Change the World
2 Cocaine Cowboys
3 Anarchy
4 California
5 Lickin’ Dog
6 Circus
7 Sin City
8 Got a Reason
9 Drinkin Without You
10 Snakes in Paradise
11 Damaged Kid
12 Excited
13 Garden of Babylon
14 Liquid Jesus
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



System of a Down volta à América Latina em maio de 2026
O New York Times escolheu: a melhor música do ano de 2025 é de uma banda de metal
O clássico do rock nacional cujo refrão é cantado onze vezes em quatro minutos
O solo de baixo heavy metal que, para Flea, é um grande momento da história do rock
O que Ritchie Blackmore pensa sobre Jimmy Page como músico; "um guitarrista estranho"
Como seria o Sepultura se Max não tivesse deixado a banda, segundo ele mesmo
Move Concerts faz post sobre vinda do Iron Maiden ao Brasil em 2026
Dream Theater anuncia turnê que passará por 6 cidades no Brasil em 2026
Michael Sweet, vocalista e guitarrista do Stryper, é diagnosticado com câncer
A maior banda, música, álbum e vocalista nacional e gringo de 1985, segundo a Bizz
Os três guitarristas que Jerry Cantrell do Alice in Chains considera "extraterrestes"
Como foi a reconciliação dos irmãos Cavalera, segundo eles mesmos
O primeiro supergrupo de rock da história, segundo jornalista Sérgio Martins
O disco que Flea considera o maior de todos os tempos; "Tem tudo o que você pode querer"
A banda de rock que deixava Brian May com inveja: "Ficávamos bastante irritados"


"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional
"Rebirth", o maior sucesso da carreira do Angra, que será homenageado em show de reunião
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Pink Floyd: The Wall, análise e curiosidades sobre o filme


