Janis Joplin: nada mancha o brilho do ícone chamado Janis
Resenha - Pearl - Janis Joplin
Por Rafael Vieira
Postado em 17 de janeiro de 2013
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Uma carreira marcada por polêmicas, alto consumo de drogas e outras loucuras. Atitudes à parte, não tem fato que manche o brilho do ícone chamando Janis Joplin. Após gravar com Big Brother and the Holding Company e Kosmic Blues, a "rainha do rock and roll" se uniu à banda Full Tilt Boggie Band para a gravação de "Pearl", álbum marcado por lamentos amorosos e uma vida intensa, que nos levou tão cedo a branca com voz de negra.
Para começar, temos o rock "Move Over", em que a banda mostra entrosamento e versatilidade. "Cry Baby": a emoção que Janis passa nessa canção é uma demonstração de tudo aquilo que ela viveu de forma intensa, inconsequente e apaixonada. Seu coração canta a dor incontrolável da perda no amor. Nos moldes da anterior, "Woman Left Lonely" explora a habilidade vocal da cantora, , mais um vez surpreendendo pela força e sentimento presentes em sua voz, associados ao som alto e poderoso do órgão de Ken Pearson. Deixando a tristeza um pouco de lado, temos o blues-rock "Half-Moon" e o divertido folk-rock "Me and Bobby McGee", que alcançou o primeiro lugar nos EUA, em 1971. Anteriormente, a canção foi gravada por Roger Miller e Gordon Lightfoot, mas não chegaram perto do sucesso da versão de Janis. Reza a lenda que Kris Kristofferson escreveu a música para uma mulher (Janis) e posteriormente substituiu por Bobby. As poéticas "Trust Me", "My Baby" e "Get it While You Can" mostram como Joplin se adaptava bem à variação de ritmos, não se restringindo ao blues-rock. "Mercedes Bens" foi uma das últimas canções registradas pela cantora, juntamente com versos parabenizando John Lennon pelo seu aniversário. Na canção, ela pede a Deus um carro Mercedes-Bens para superar os porsches que seus amigos tinham. Janis faleceu antes de adicionar os vocais à instrumental "Buried Alive in the Blues", blues-rock de ritmo rápido, bons solos de guitarra e som alto do órgão, mostra a habilidade da excelente Full Tilt Boggie Band. O álbum foi lançado em janeiro de 1971, alguns meses após a morte de Janis Joplin.
"Move Over"
"Cry Baby"
"Woman Left Lonely"
"Half-Moon"
"Buried Alive In The Blues"
"Me and Bobby McGee"
"My Baby"
"Mercedez Bens"
"Trust Me"
"Get it While You Can"
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Inferno Metal Festival anuncia as primeiras 26 bandas da edição de 2026
As músicas do Iron Maiden que Dave Murray não gosta: "Poderia ter soado melhor"
A música favorita de todos os tempos de Brian Johnson, vocalista do AC/DC
Os dois maiores bateristas de todos os tempos para Lars Ulrich, do Metallica
Os 5 melhores álbuns do rock nacional, segundo jornalista André Barcinski
A banda de thrash fora do "Big Four" que é a preferida de James Hetfield, vocalista do Metallica
Como foi para David Gilmour trabalhar nos álbuns solos de Syd Barrett nos anos 1970
A banda brasileira que está seguindo passos de Angra e Sepultura, segundo produtor
A banda que deixou o Rage Against The Machine no chinelo tocando depois deles em festival
O músico que Neil Young disse ter mudado a história; "ele jogou um coquetel molotov no rock"
As 10 melhores músicas do Slayer, segundo o Heavy Consequence
Guns N' Roses é anunciado como headliner do Monsters of Rock 2026
Os dois guitarristas que Eddie Van Halen admitiu nunca conseguir igualar
Exodus: quando a banda "engoliu" o Metallica e nunca mais abriu para eles
A música do Trivium que mistura Sepultura, emo e melodic death metal


O cantor que Janis Joplin viu noite após noite para aprender a dominar o palco
A tatuagem de Nando Reis inspirada em Janis Joplin - que deu errado e foi coberta
No Dia do Rock, os 13 maiores rockstars de todos os tempos
Pink Floyd: O álbum que revolucionou a música ocidental


