Gotthard: Vem para mostrar a nova faceta da banda
Resenha - Firebirth - Gotthard
Por Junior Frascá
Postado em 12 de agosto de 2012
Nota: 7 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
O décimo disco do GOTTHARD foi antecedido por uma série de eventos que marcaram profundamente a banda, sendo o principal a fatídica morte do excelente vocalista Steve Lee, em 2010, nos Estados Unidos. E a banda, que vinha em uma grande crescente ao redor do mundo, ficou em uma encruzilhada: deixar todo o trabalho para trás, e encerrar suas atividades, ou prosseguir com um novo vocalista. E para a alegria geral de seus fãs, optaram pela segunda opção, e este "Firebirth" vem para mostrar a nova faceta da banda.
E agora já com o novo vocalista, o jovem Nic Maeder, a banda mostra que pouco mudou, apesar de Nic ter uma voz mais caricata e cheia de clichês típicos do hard rock (embora algumas partes lembre bastante o finado mestre Steve). Portanto, seguem praticando um hard rock contagiante, as vezes mais pesado, as vezes mais comercial, mesclando faixas mais rápidas e várias baladas.
Mas o problema é que os caras não se mostram tão inspirados como outrora, e a audição do disco se mostra um pouco cansativa ao longo do tempo.
Assim, o Hard Rock típico da banda está lá, mas não traz nada de novo, e não utiliza das influências do passado da melhor maneira, sendo um disco apenas bom, o que é pouco para uma banda como o GOTTHARD. Mas que fique claro: o problema não são os vocais de Nic, que se encaixou bem na banda, e fez um ótimo trabalho, inclusive ao vivo (quem conferiu a tour da banda com o UNISONIC no Brasil pode conferir toda a capacidade do vocalista), e sim a falta de criatividade nas canções apresentadas.
Mas é lógico que o disco tem seus bons momentos, como a pesada "Give Me Real", a ótima balada "Remember It´s Me", e "Fight", com um refrão bem cativante, dentre outras, e possui uma produção excelente, mas falta aquele "algo a mais" que encontrávamos nos lançamentos anteriores da banda, e o excesso de baladas acaba deixando a audição completa do material monótona.
Assim, mesmo não sendo um disco ruim, "Firebirth" está bem abaixo dos clássicos da banda, inclusive dos mais recentes, como "Lipservice" e "Need to Believe", o que talvez se justifique pelos diversos problemas enfrentados pelos caras nos últimos tempos (inclusive pela falta de Steve no processo de composição do material), e que deverá ser corrigido nos próximos lançamentos, pois, com certeza, os caras podem muito mais do que isso. Torçamos.
Firebirth - Gotthard
(2012 – Nuclear Blast - Importado)
Track List:
1. Starlight
2. Give Me Real
3. Remember It s Me
4. Fight
5. Yippie Aye Yay
6. Tell Me
7. Shine
8. The Story Is Over
9. Right on
10. S.O.S.
11. Take It All Back
12. I Can
13. Where Are You
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



System of a Down volta à América Latina em maio de 2026
O New York Times escolheu: a melhor música do ano de 2025 é de uma banda de metal
O clássico do rock nacional cujo refrão é cantado onze vezes em quatro minutos
Move Concerts faz post sobre vinda do Iron Maiden ao Brasil em 2026
Dream Theater anuncia turnê que passará por 6 cidades no Brasil em 2026
O disco que Flea considera o maior de todos os tempos; "Tem tudo o que você pode querer"
Michael Sweet, vocalista e guitarrista do Stryper, é diagnosticado com câncer
A icônica banda que negligenciou o mercado americano; "Éramos muito jovens"
A maior banda, música, álbum e vocalista nacional e gringo de 1985, segundo a Bizz
Como foi a reconciliação dos irmãos Cavalera, segundo eles mesmos
O que Ritchie Blackmore pensa sobre Jimmy Page como músico; "um guitarrista estranho"
Mr.Bungle anuncia show solo em São Paulo
Helloween confirma show único em São Paulo ano que vem
O solo de baixo heavy metal que, para Flea, é um grande momento da história do rock
A banda de rock que deixava Brian May com inveja: "Ficávamos bastante irritados"
O artista de rock com 3 bilhões no Spotify que David Gilmour disse ter péssimo gosto musical
Dor de Corno: Dez músicas para ouvir no bar depois de tomar um chifre


"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional
"Rebirth", o maior sucesso da carreira do Angra, que será homenageado em show de reunião
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Pink Floyd: The Wall, análise e curiosidades sobre o filme



