Paradise Lost: Ser um ícone nem sempre é uma coisa boa
Resenha - Tragic Idol - Paradise Lost
Por Marcos Garcia
Postado em 04 de maio de 2012
Nota: 9 ![]()
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Ser um ícone de um estilo nem sempre é uma coisa boa, já que a banda sempre será cobrada em um nível elevado por fãs e crítica, sendo levada ao extremo em cada momento, e recebe críticas azedas quando um disco não sai tão bom quanto os anteriores. E com o PARADISE LOST é sempre assim.
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Um dos gigantes do Doom Metal, o quinteto inglês sempre tem algumas nuances do Gothic Rock desde seu icônico CD ‘Draconian Times’, que continuam presentes aqui e ali, só que em seu novo disco, ‘Tragic Idol’, que chega até nós via Century Media Records, tais elementos estão escondidos debaixo da massa sonora pesada e azeda, mas com muita elegância e requinte apurado.
Gravado nos The Chapel Studios em Lincolnshire, na velha Inglaterra, e com os vocais gravados nos Fascination Street Studios em Orebro, Suécia, tudo sob a batuta do experiente Jens Bogren (que já trabalhou com OPETH e BORKNAGAR), que fez a produção, mixagem e masterização do CD, a sonoridade que flui das músicas é densa, extremamente pesada, mas límpida, deixando que a música da banda flua sem maiores problemas. A produção visual nos dá uma impressão de que a banda se antenou nos anos 70.
O disco reflete as palavras de seu líder e guitarrista, Greg Mackintosh, foi "mais influenciado pelo Metal antigo e Doom Metal antigo", ou seja, é uma autêntica pedrada seca e pesada, mostrando que a banda andou passando por uma bela ‘sabbathina’, transpirando uma aura ‘cathedrática’ bem intensa, mas ainda assim é o bom e velho PARADISE LOST que todos gostam.
O disco inteiro é de um nível muito acima da média, destacando ‘Solitary One’, com seu peso denso e melancólico, especialmente pelas variações vocais de Nick Holmes; a quase complexa ‘Crucify’, com belos solos e um andamento pesado e cadenciado muito bons; a emotiva e deprê ‘Fear of Impendig Hell’, onde a zaga rítmica dá um show à parte; a forte e instigante ‘Theories from Another World’, onde a dupla de guitarras dá uma aula de peso nos riffs, bem como no solo; ‘To the Darkness’, com sua levada pesada e com certo ‘q’ de Rock’n’Roll anos 70.
O PARADISE LOST realmente ainda guarda belos segredos e muitos trunfos em sua manga, e pelo visto, nem tão cedo eles cansarão de surpreender os fãs de música pesada.
Ainda bem, especialmente porque a versão limitada terá dois bônus em ‘Ending Through Changes’ e o cover do SPEAR OF DESTINY ‘Never Take Me Alive’.
E a banda já tem um vídeo disponível para a faixa ‘Honesty in Death’:
Tragic Idol – Paradise Lost
(2012 – Century Media Records – Importado)
Tracklist:
01. Solitary One
02. Crucify
03. Fear of Impending Hell
04. Honesty in Death
05. Theories from Another World
06. In This We Dwell
07. To the Darkness
08. Tragic Idol
09. Worth Fighting For
10. The Glorious End
Formação:
Nick Holmes – Vocais
Greg Mackintosh – Guitarra Solo
Aaron Aedy – Guitarra Base
Steve Edmondson – Baixo
Adrian Erlandsson – Bateria
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