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Paul Gilbert: Virtuosismo de Mozart ao pop das Spice Girls

Resenha - Alligator Farm - Paul Gilbert

Por Thiago Pimentel
Fonte: Hangover Music
Postado em 02 de março de 2012

Lembrado, principalmente, por seu trabalho - incrível, diga-se de passagem - em bandas como o "Mr. Big" e "Racer X", Paul Gilbert sempre fora um dos raros guitarristas americanos que, além do 'mero' virtuosismo nas seis cordas, roubava a atenção por sua incrível versatilidade como músico.

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Desde que 'debutou', com o álbum "King of Clubs" (1997), Gilbert mostrou que tomaria um rumo diferente. Um rumo que divergiu dos típicos álbuns solos de guitarristas; ao invés de preencher o disco com faixas instrumentais em que longos 'guiariam a composições', Gilbert apostara em uma incrível variedade de estilos. Sim, há virtuosismo nas guitarras; afinal, estamos falando de Paul Gilbert, certo? Ah, também há incríveis faixas instrumentais. Contudo, elas dividem espaço com canções incrivelmente acessíveis... - pop, pra falar a verdade - e Paul Gilbert, além de compor e tocar as guitarras, também as canta - muito bem, por sinal.

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Ao iniciar a audição de "Alligator Farm", o ouvinte poderá se assustar com a música de abertura. Explico: "Better Chords" em nada lembra o que se esperaria de Gilbert; trata-se de uma rápida canção pop/punk e que, aqui, soa mais como uma introdução para a ótima "Individually Twisted" - faixa esta que, como boa parte do disco, possui um apelo pop grande em meio as ótimas linhas e solos de guitarra de Paul Gilbert. Resumindo: apesar de possuir elementos modernos e originais, soa como uma daquelas músicas típicas do hard rock oitentista: acessível e com guitarras animalescas ("Van Halen"?!).

Representando as canções instrumentais, temos "Let the Computer Decide" - composição virtuosa e que, em muito, lembrará o trabalho de Paul no "Racer X" - e, encerrando o álbum, a incrível "Whole Lotta Sonata" que trata-se de um arranjo pessoal - mantendo uma certa 'tradição' iniciada por ele no primeiro álbum solo - do terceiro movimento da Sonata em C (Dó) do compositor erudito "Mozart". Curiosamente o título da música evoca claramente uma fusão entre o rock e a música erudita: seria um trocadilho com uma composição do "Led Zeppelin" (Whole Lotta Love) ou do "AC/DC" (Whole Lotta Rosie)? Bem, isso não importa quando o arranjo / execução atinge grandes níveis de excelência, como é o caso.

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Não poderiam faltar faixas mais 'agitadas' em "Alligator Farm": temos a excelente faixa-título - possuindo um dos melhores refrões do registro -, a divertida "Cut, Cut, Cut" - com um grande número de riffs interessantes - e a ótima "Attitude boy Will Overcome".

A composição de baladas deixou Gilbert famoso no mundo pop - principalmente por conta do "Mr. Big" -, logo, dificilmente, ele as deixaria de fora em seus álbuns solo. A sexta faixa ("2 Become 1) é a primeira destas a dar as caras e trata-se, pasme, de um cover das "Spice Girls"! Sim, Paul sempre mostrou um apreço ao pop e, para deixar o disco ainda mais eclético e louco, nada mais do que um cover improvável como esse. Obviamente, Paul imprimiu sua marca, na composição das britânicas, encaixando dois solos de guitarra em sua ótima versão. As outras são a belíssima "Rosalinda Told Me" - que possui um solo curto, porém sensacional -, "Dreamed Victoria" e a experimental "Koto Girl". Completam o disco: a rápida "Six Billion People" - mostrando as influências jazzy de Gilbert - e, não se engane pelo título, "The Ballad of the Last Lions" - a maior faixa do álbum com seus 'quilos' de solos.

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Em suma, "Alligator Farm" é um disco para muitos - tendo em vista a grande variação apresentada no álbum - e, paradoxalmente, para poucos - levando em consideração que são raras as pessoas que apreciariam tanta mistura em um só álbum. Se você não tem problemas quanto a isso, "Alligator Farm" é uma ótima indicação; trata-se de um disco raro e altamente musical sendo complexo e, repetindo o paradoxo, simples. Lembrando: há desde "Spice Girls", passando por "Mozart" até o pop, jazz e hard rock! Obviamente, este registro também ajudou a consolidar Paul Gilbert como um grande artista, seja cantando ou comandando as guitarras. Infelizmente, o retorno (leia-se reconhecimento/dinheiro) de sua carreira solo, tal como em seus outros projetos, restringiu-se, principalmente, ao Japão. Uma pena.

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Caso seja fã das bandas principais de Gilbert, mesmo que tantas misturas não sejam do seu agrado, vale a pena conferir; afinal, há grandes solos e linhas de guitarra e, além disso, quem sabe o álbum faça você mudar de ideia, abrir a cabeça.

PS: Não julgar o disco apenas pela capa.

Músicas-chave:
"Alligator Farm" ; "Rosalinda Told Me" ; "Whole Lotta Sonata"

Formação:
Paul Gilbert - vocais e guitarras
Tony Spinner - guitarras
Scotty Johnson - guitarras, teclado e orgão
Mike Szuter – baixo
Jeff Martin – bateria

Tracklist:
1. Better Chords 01:03
2. Individually Twisted 04:05
3. Cut, Cut, Cut 03:22
4. Alligator Farm 03:42
5. Attitude Boy Will Overcome 04:03
6. 2 Become 1 05:16
7. Lancelot Link 00:37
8. Rosalinda Told Me 03:57
9. Let the Computer Decide (instrumental) 03:58
10. Koto Girl 03:35
11. Dreamed Victoria 04:23
12. Six Billion People 01:38
13. The Ballad of the Last Lions 09:31
14. Whole Lotta Sonata (instrumental) 03:33

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Sobre Thiago Pimentel

Tenta, desde meados de 2010, escrever textos que abordem as vertentes da mais peculiar - em seu ponto de vista - manifestação artística do ser humano, a música. Para tal, criou o blog Hangover-Music e contribui no Whiplash.Net. Além disso, é estudante de jornalismo, guitarrista e acredita que se algum dia o Deus metal existira, ele morreu em 13/12/2001.
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