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Machine Head: Recomendado aos fãs do bom e velho Thrash

Resenha - Unto the Locust - Machine Head

Por Flávio Mendes Santana
Postado em 05 de novembro de 2011

Nota: 10 starstarstarstarstarstarstarstarstarstar

Nada como a volta às origens. É assim que os californianos do MACHINE HEAD, orgulho da Bay Area de São Francisco, o berço do Thrash Metal para o mundo, vem compondo os seus três últimos álbuns, após a entrada do guitarrista Phil Demmel, que já tinha sido parceiro de Robb Flynn nas guitarras, dos tempos da banda Vio-Lence, o que facilitou muito no entrosamento das composições atuais. O MACHINE HEAD vem melhorando a cada dia mais. Essa formação vem obtendo tanto sucesso que cada novo álbum vem se tornando mais aclamado pla crítica e fãs, e vem emplacando clássicos atrás de clássicos. Robb Flynn é disparado um dos melhores compositores que o Metal já teve, ele manja muito de riffs e, adiciona um feeling absurdo às músicas, tanto nas guitarras, quanto nos vocais.

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Unto the Locust é o melhor álbum do ano na minha opinião, pois além de ser excelente musicalmente, é interessante
analisar a estética das composições, pois, por incrível que pareça, das 7 faixas que compõem o álbum em sua prensagem normal, todas elas são muito longas, porém, nenhuma soa cansativa de se ouvir do início ao fim, e o álbum é feito definitivamente na medida certa sem tirar nem por. Cada música tem uma dinâmica tão agradável, que quando se cai na real, já se ouviu o álbum inteiro, e se está começando a ouví-lo novamente.

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A primeira faixa é "I Am Hell (Sonata in C#)" que se inicia com os vocais de Robb Flynn cantando em latim, porém é breve, e logo abre passagem para riffs de Thrash Metal sujo, o que Robb Flynn e Phil Demmel sabem trabalhar tranquilamente. Possui um refrão grudento, muito bom tanto ritmicamente quanto pelas letras. A faixa possui um riff-solo muito bonito que surge no meio da música e também a finaliza com chave de ouro. É a faixa mais longa do álbum, tem cerca de 9 minutos! Cansativa? Nem um pouco!

A próxima faixa é "Be Still And Know" em que o riff principal é executado em tapping com uma base pesada no fundo, muito legal, e a levada já traz aquele groove típico do MACHINE HEAD. Um ponto interessante são os vocais no refrão, onde percebe-se uma inovação nos agudos dos backing vocals melódicos de Robb Flynn e, o dueto Flynn/Demmel detona nos solos, pura inspiração Heavy Metal pela harmonia agudo/grave das guitarras, até porque a maioria das faixas carregam essa característica.

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A próxima faixa "Locust", música de trabalho atual da banda (a primeira a ser disponibilizada para a promoção do álbum) é intensa, inicia-se com um dedilhado marcante, também é mais cadenciada entre o rítmo mais lento e o groove mais pesado, uma música que cai fácil nas graças dos fãs. Em "This is the End" inicia-se um dedilhado em violão clássico, mais uma característica inovadora na sonoridade da banda, porém é breve, e dá passagem a viradas de bateria e palhetadas insanas, tem uma levada bem Thrash Metal. No refrão retornam os vocais diferenciados de Flynn, e que solo tem essa música hein, de tirar o fôlego!

"Darkness Within" é a balada do álbum, também pode ser considerada um dos maiores destaques, inicia-se com batidas de violão até deslanchar para o groove das guitarras em ritmo daquelas musicas típicas de trilha sonora de filme. Pode parecer até um lance mais comercial, mais acredite, a faixa é muito boa, o solo também é nem se fala, e há mostra que os os vocais de Flynn se encaixam perfeitamente em qualquer variação ritmica! A próxima faixa, "Pearls Before the Swine" é bem pesada, com riffs abafados, vocais agressivos, e um refrão muito bom, chega a entrar uma breve melodia na faixa, mais logo deslancha para um Thrash Metal rápido com um solo mais lento, já o final da faixa é insano!

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Nossa, já estamos na última faixa? Isso mesmo, "Who We Are", inicia com um coral de crianças cantando, é até meio chato de ouvir, mais é coisa rápida, já cai pro Thrash Metal novamente, e cadencia para o groove, o solo também é bem legal e o dueto dos ex-Vio-Lence arregaça novamente. No desfecho, entram sons de violino e a caixa de bateria! Este álbum só comprova a seriedade do MACHINE HEAD, que entende muito do que faz e evolui a cada álbum lançado.

Bandas tem que ter muita coragem e competência ao arriscar compor músicas muito longas, e o MACHINE HEAD acerta em cheio neste quesito. Álbum altamente recomendado aos fãs do bom e velho Thrash Metal, cadenciado com um levada mais Groove, o que é bem natural e necessário no contexto rítmico do Metal.

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Unto the Locust - Machine Head
(2011 - Roadrunner Records)

Line-up:
Robb Flynn - Vocais, Guitarras
Phil Demmel - Guitarras
Adam Duce - Baixo
Dave McClain - Bateria

Tracklist:
1 - I Am Hell (Sonata in C#)
1.1 - Sangre Sani
1.2 - I Am Hell
1.3 - Ashes to the Sky
2 - Be Still And Know
3 - Locust
4 - This Is The End
5 - Darkness Within
6 - Pearls Before The Swine
7 - Who We Are

Total: 48:52

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Sobre Flávio Mendes Santana

Nascido e criado na capital paulista, descobriu e se identificou com o universo do Rock no início da adolescência. Atualmente, tem como preferência o Metal Extremo, mas também explora algumas outras vertentes do Rock. Está sempre de olho nos últimos lançamentos, shows e matérias de suas bandas favoritas.
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