Machine Head: Enxame de riffs e melodias no Unto the Locust
Resenha - Unto the Locust - Machine Head
Por Rodrigo Noé de Souza
Postado em 27 de maio de 2012
Nota: 10 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
O Machine Head é um dos herdeiros da nova safra do Thrash Metal moderno. Oriundos de outra banda, Vio-Lence, a banda lançou Burn My Eyes (1994), na cola do Pantera, Sepultura e Biohazard. Porém, eles sofreram mudanças radicais no som e pagaram um preço alto, afastando seus fãs e crítica. Ao chegar nos anos 2000, Robb Flynn (v/g) e seus asseclas acordaram do pesadelo e entraram na onda do Metal americano, pegando carona de bandas, como Lamb Of God, Killswitch Engage, Shadows Fall, entre outras.
Mas foi só lançarem Through The Ashes of Empire (2004) e Blackening (2007), que sua trajetória tomou fôlego. Depois de uma turnê monstruosa, divulgando seu antecessor, finalmente eles exorcisaram seus fantasmas e expuseram toda sua raiva, disfarçada de sete patadas, denominada Unto the Locust.
Para essa receita, basta colocar Master of Puppets, Bonded By Blood, Reign in Blood, Vulgar Display of Power, The Nunber of the Beast, Painkiller e Arise num liquidificador. Toda essa liga resulta num dos melhores álbuns de 2011.
Faixas de destaque: TODAS. Sim, porque não faltou nada nesse disco. Nenhum detalhe foi ignorado. Só riffs pra lá de endiabrados, solos demoníacos, bateria precisa e dinâmica, aliado ao baixo distorcido. Méritos da dupla Dave McClain (bt) e Adam Duce (bx/bckv). Porém, quem comanda todas essas pedradas são a dupla de guitarristas Robb Flynn e Phil Dammel, por sinal a mesma dupla do Vio-Lence, da segunda geração do Thrash Metal Bay Area.
Robb está mais infernal do que nunca nos seus vocais, ora mais guturais, ora mais melódicos. A bolacha começa com I Am Hell, com um coral à capella, para a partir daí vir pancadaria, com direito a paradinhas mortais. O primeiro single foi Locust, com direito a vespas saltando na tela. Outro destaque é Darkness Within, quase acústica, com um vocal que lembra Corey Taylor (Slipknot), muito boa! Terminando com Who We Are, com um belo coro das crianças recitando o refrão, o Machine Head entrou para a história com Unto the Locust.
Tracklist:
1 - I Am Hell (Sonata in C#)
1.1 - Sangre Sani
1.2 - I Am Hell
1.3 - Ashes to the Sky
2 - Be Still And Know
3 - Locust
4 - This Is The End
5 - Darkness Within
6 - Pearls Before The Swine
7 - Who We Are
Outras resenhas de Unto the Locust - Machine Head
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Justin Hawkins (The Darkness) considera história do Iron Maiden mais relevante que a do Oasis
Iron Maiden bate Linkin Park entre turnês de rock mais lucrativas de 2025; veja o top 10
Show do System of a Down em São Paulo entre os maiores momentos do ano para revista inglesa
Ex-vocalista do Nazareth, Carl Sentance comenta saída
A farsa da falta de público: por que a indústria musical insiste em abandonar o Nordeste
Rush anuncia morte da mãe do baterista Neil Peart
Show do Slipknot no Resurrection Fest 2025 é disponibilizado online
A banda de rock nacional que nunca foi gigante: "Se foi grande, cadê meu Honda Civic?"
Ian Gillan atualiza status do próximo álbum do Deep Purple
O último grito na Fundição Progresso: Planet Hemp e o barulho que vira eternidade
A música "complicada" do Pink Floyd que Nick Mason acha que ninguém dá valor
O músico que atropelou o Aerosmith no palco; "Ele acabou com a gente"
Ozzy Osbourne odiava o Natal e sempre quis trabalhar nessa época do ano
Disco do Pink Floyd atinge o topo das paradas do Reino Unido 50 anos após lançamento
Sleep Token ganha disco de ouro no Reino Unido com novo álbum
O dia que Lobão e Cazuza cheiraram sobre caixão em homenagem a um grande amigo
Dez álbuns lançados nos anos 80 que todo headbanger deveria ouvir ao menos uma vez
Rob Halford foi reclamar e criou título de um dos maiores clássicos do heavy metal

Cinco bandas de heavy metal que possuem líderes incontestáveis
Robb Flynn (Machine Head) exalta disco que marcou a volta do Linkin Park
Robb Flynn defende o Bring me the Horizon da "polícia do metal"
Max Cavalera achou que seria substituído no Sepultura por alguém como Robb Flynn
Os 50 melhores discos de 2025, de acordo com a Metal Hammer



