Mistrust: Um trabalho honesto, digno de menção e louvores
Resenha - March to Hell - Mistrust
Por Marcos Garcia
Postado em 29 de outubro de 2011
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Fazer algo realmente inovador no Rock, nos últimos anos, está se tornando algo cada vez mais raro, algo que, quando se lida com Ciência, é sinal que o paradigma vigente irá mudar a qualquer momento, em uma autêntica revolução. Em termos de Metal, isso pode acabar sendo algo idêntico, já que bandas com trabalhos bem particulares estão pululando todos os dias, mas mesmo assim, ainda existem aqueles que preferem apostar suas fichas e colocar seus esforços em estilos já bem explorados, o que em geral pode acarretar em repetição de clichês infinitamente já revisados, mas muitas vezes, podemos ver trabalhos muito bons, que apesar de não serem inovadores, são honestos, dignos de atenção e aplausos. E os cariocas do MISTRUST são assim.
Nascido da cisão do conhecido DEATH MOUNTAIN, o sexteto (que tem em sua formação membros de bandas como HATEFULMURDER e DARKTOWER) se apóia em um som calcado no Heavy Metal Tradicional do final dos anos 70 e princípio dos anos 80, à lá SAVATAGE, DEEP PURPLE e IRON MAIDEN, só que atualizado e com algumas pitadas de Hard e Power aqui e ali, algo entre, e faz bonito em seu primeiro testemunho, um Demo CD com três faixas cheias de melodias fortes e cativantes, refrões bem empolgantes, solos de guitarra bem sacados, teclados dando um molho especial ao som da banda, além de peso, muito peso. Duas delas constam em material anteriormente lançado pelo DEATH MOUNTAIN, só que estas foram rearranjadas e possuem elementos diferentes de suas versões anteriores (‘March to Hell’ e ‘Shades of Time’..
Capa bem feita, produção sonora muito bem cuidada, sem deixar a desejar em ponto algum, o Demo CD nos dá aquela impressão de ‘nossa, que banda boa!’ após alguns segundos da primeira música, ‘March to Hell’, onde temos uma canção bem estruturada, com bases bem pesadas e melodiosas, algo que trás à mente algo da sonoridade do sagrado BLACK SABBATH em sua fase ‘Sabbath Bloody Sabbath’-’Sabotage’, só que mais melodioso e trabalhado, com excelente trabalho nas guitarras; já ‘Silent Streets’ trás alguns elementos mais modernos, com belo trabalho dos teclados e da base rítmica, e ‘Shades of Time’ é uma canção um pouco mais climática e repleta de mudanças de andamentos e jeitão de um ICED EARTH um pouco mais cru, onde os vocais se destacam bastante.
Um trabalho honesto, digno de menção e louvores, e de uma ouvida com muita atenção.
Tracklist:
1. March to Hell
2. Silent Streets
3. Shades of Time
Formação:
Tácito Reis - Vocals
Rômulo Pirozzi - Guitar
Renan Ribeiro - Guitar
Murilo Pirozzi - Bass
Lorena Tato - Keyboard
Rennan Azevedo - Drums
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Cinco grandes bandas de heavy metal que passarão pelo Brasil em 2026
Andreas Kisser pensou em mudar o nome do Sepultura após saída de Max Cavalera
O artista que Bob Dylan e Neil Young concordam ter escrito as melhores canções
O músico a quem Eric Clapton devia desculpas e foi ao show para fazer as pazes
O clássico do Guns N' Roses que Regis Tadeu detesta: "Muito legal, nota três"
A música dos Beatles que tanto Elvis quanto Sinatra trataram como obra-prima
Adrian Smith comenta mudança de cenários físicos para telas digitais na nova turnê do Maiden
System of a Down volta à América Latina em maio de 2026
O New York Times escolheu: a melhor música do ano de 2025 é de uma banda de metal
A mensagem curta e simbólica sobre o Sepultura que Iggor Cavalera compartilhou no Instagram
Josh Freese diz ter teorias sobre sua demissão do Foo Fighters
Sharon Osbourne planejou uma vingança extrema após Roger Waters criticar Ozzy
Blind Guardian trabalha em novo álbum e versão acústica do disco "Nightfall in Middle-Earth"
O solo de baixo heavy metal que, para Flea, é um grande momento da história do rock
O que James Hetfield realmente pensa sobre o Megadeth; "uma bagunça triangulada"
Cinco bandas que lançaram um hit e nunca mais repetiram o sucesso com outras músicas
A única banda que teve upgrade na carreira por tocar no Rock in Rio, segundo Regis Tadeu
Por que Ira! nunca fez tanto sucesso quanto Capital Inicial, segundo Edgard Scandurra


"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional
"Rebirth", o maior sucesso da carreira do Angra, que será homenageado em show de reunião
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Pink Floyd: The Wall, análise e curiosidades sobre o filme



