MindFlow: Criando uma nova essência para o Prog Metal
Resenha - With Bare Hands - MindFlow
Por Vitor Franceschini
Postado em 24 de setembro de 2011
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Na opinião deste humilde sujeito que vos escreve esta resenha o subgênero denominado Prog Metal não é dos mais atraentes, principalmente para não músicos, e soa um tanto quanto desgastado ultimamente. Portanto o que se ouve neste novo play dos paulistanos do Mindflow é um resgate dos valores que o estilo possui. Não que a sonoridade apresentada em With Bare Hands irá mudar a história do Heavy Metal, mas sim mostrar que mesmo um estilo excessivamente técnico pode soar bem aos ouvidos de pessoas leigas ou que não possuam domínio sobre um instrumento musical.
O quinto full-length da banda mostra que os caras atingiram certa maturidade, tanto nas composições quanto na execução das faixas, mostrando grande qualidade em tudo que compõe o material.
Em primeiro lugar, mesmo contendo 14 faixas, o disco não soa cansativo em momento algum. Em segundo lugar a banda, mesmo possuindo técnica apuradíssima, não exagera nas firulas, tanto que a maior faixa tem pouco mais de seis minutos, ou seja, seria a menos longa de uma banda convencional de Prog Metal.
O Mindflow foi primoroso ao aliar a seu som elementos de Hard Rock e Pop o que deixou suas composições muito instigantes e acessíveis, sem soar piegas e, muito menos, desconexas. A regularidade do disco impressiona, com faixas que se superam a cada audição mais atenta. Porém há grandes destaques no disco, faixas com cara de hits mesmo. Grandes exemplos são "Break Me Out" que abre o disco de forma magistral e possui um refrão pegajoso, "Breakthrough" que possui todas as características que o estilo pede, "Corrupetd" com seu peso ímpar, "Lethal" e suas quebradas insanas além de vocais guturais muito bem encaixados e "Thruth Into This This Game" e seus ótimos arranjos e solos de guitarra.
O vocalista Danilo Herbert está com a voz tinindo e seu timbre meio rouco só colabora com a sonoridade da banda. Rodrigo Hidalgo na guitarra acertou nos timbres e executa ótimos solos e a cozinha formada por Ricardo Winandy no baixo e Rafael Pensado na bateria possui técnica pura e muita pegada.
O trabalho ainda conta com uma bela arte gráfica com cores que fogem do padrão do estilo, mas cria uma nova essência para o Prog Metal. Enfim, excelente!
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Cinco grandes bandas de heavy metal que passarão pelo Brasil em 2026
O que James Hetfield realmente pensa sobre o Megadeth; "uma bagunça triangulada"
O artista que Bob Dylan e Neil Young concordam ter escrito as melhores canções
O músico a quem Eric Clapton devia desculpas e foi ao show para fazer as pazes
O New York Times escolheu: a melhor música do ano de 2025 é de uma banda de metal
System of a Down volta à América Latina em maio de 2026
A música dos Beatles que tanto Elvis quanto Sinatra trataram como obra-prima
O clássico do Guns N' Roses que Regis Tadeu detesta: "Muito legal, nota três"
O álbum que define o heavy metal, segundo Andreas Kisser
Nile confirma retorno ao Brasil em março de 2026 com três apresentações
A mensagem curta e simbólica sobre o Sepultura que Iggor Cavalera compartilhou no Instagram
Guns N' Roses confirma local do show em Porto Alegre ano que vem
O músico "complicado" com quem Ronnie James Dio teve que trabalhar; "uma pessoa realmente ruim"
Após aposentadoria, David Coverdale anuncia saída das redes sociais
Como Eric Clapton inspirou Steve Morse a se reinventar após perdas pessoais e limites físicos


"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional
"Rebirth", o maior sucesso da carreira do Angra, que será homenageado em show de reunião
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Pink Floyd: The Wall, análise e curiosidades sobre o filme


