Edguy: Vida longa à genialidade de Tobias Sammet!
Resenha - Age of the Joker - Edguy
Por Henrique Guilherme Steigel
Postado em 14 de setembro de 2011
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Tobias Sammet, líder e mentor da banda Edguy e do projeto Avantasia sempre causa grande expectativa no mundo do rock pesado quando anuncia um novo lançamento. Quer seja pela qualidade de suas composições, quer seja pela sua liberdade de expressão musical que não se prende à rótulos, o fato é que seus álbuns causam sempre polêmica. Vejamos o que essa brilhante mente alemã nos preparou nesse oitavo álbum de estúdio.
Tobias Sammet - Mais Novidades
Temos em "Age of the Joker" tudo o que consagrou a banda como uma das melhores da última década: composições longas e trabalhadas, ora com peso ora com feeling, muita técnica e a sempre presente genialidade de seu líder. A proposta mais rock'n'roll do seu antecessor "Tinnitus Sanctus" (2008) foi deixada de lado e temos aqui um Edguy que nos remete aos mesmos elementos que fizeram de "Mandrake" (2001) não só um dos melhores discos da banda como do próprio Heavy Metal contemporâneo.
O trabalho é muito homogêneo na qualidade das composições, sendo que os destaques ficarão por conta de cada ouvinte. O álbum abre com a épica (sarcástica e bem humorada) "Robin Hood", e segue passando por riffs furiosos em "Nobody's Hero" e "Behind the Gates to Midnight World" (essa uma mega produção de 9 minutos com incríveis variações e um dos melhores refrões já criados por Tobias).
Temos uma levada mais speed em "The Arcane Guild" (para os fãs mais antigos), o peso de "Faces in the Darkness" e, na opinião de seu criador, a melhor do álbum "Pandora Box" (onde percebemos uma influência de Aerosmith e Bon Jovi e um dos melhores solos do disco).
Como sempre a qualidade da gravação e mixagem perfeitas entregam muito peso às composições sem abrir mão de um perfeito balanceamento dos instrumentos (mais um grande trabalho do produtor Sascha Paeth).
Enfim temos aqui riffs furiosos, bases pesadas, solos viscerais, um baixo sempre presente e uma bateria utilizando com moderação bumbos duplos, muito bem integrada aos demais instrumentos. Tobias se por um lado utilizou menos agressividade nos vocais por outro aplicou grandes doses de lirismo, com interpretações operísticas ao melhor estilo Bruce Dickinson.
Os fãs de "Mandrake"," Hellfire Club"," Rocket Ride" e da obra" Avantasia" abram o sorriso! "Age of the Joker" foi concebido! Vida longa à genialidade de Tobias Sammet!
Age Of The Joker (2011)
1. Robin Hood
2. Nobody's Hero
3. Rock Of Cashel
4. Pandora's Box
5. Breathe
6. Two Out Of Seven
7. Faces In The Darkness
8. The Arcane Guild
9. Fire On The Downline
10. Behind The Gates To Midnight World
11. Every Night Without You
Members:
Tobias Sammet - Vocals, Keys
Tobias 'Eggi' Exxel - Bass Guitar
Jens Ludwig - Lead Guitar
Dirk Sauer - Rhythm Guitar
Felix Bohnke - Drums
Outras resenhas de Age of the Joker - Edguy
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Download Festival anuncia mais de 90 atrações para edição 2026
Show do AC/DC no Brasil não terá Pista Premium; confira possíveis preços
A banda com quem Ronnie James Dio jamais tocaria de novo; "não fazia mais sentido pra mim"
Os álbuns esquecidos dos anos 90 que soam melhores agora
A música do Kiss que Paul Stanley sempre vai lamentar; "não tem substância alguma"
O clássico do metal que é presença constante nos shows de três bandas diferentes
Kerry King (Slayer) escolhe seu preferido entre Metallica e Megadeth
Os melhores guitarristas da atualidade, segundo Regis Tadeu (inclui brasileiro)
O disco do Metallica que para James Hetfield ainda não foi compreendido; "vai chegar a hora"
Tuomas Holopainen explica o real (e sombrio) significado de "Nemo", clássico do Nightwish
As duas bandas que atrapalharam o sucesso do Iron Maiden nos anos oitenta
Mais um show do Guns N' Roses no Brasil - e a prova de que a nostalgia ainda segue em alta
A música lançada há 25 anos que previu nossa relação doentia com a tecnologia
O artista que Neil Peart se orgulhava de ter inspirado
Greyson Nekrutman mostra seu talento em medley de "Chaos A.D.", clássico do Sepultura

Svnth - Uma viagem diametral por extremos musicais e seus intermédios
Em "Chosen", Glenn Hughes anota outro bom disco no currículo e dá aula de hard rock
Ànv (Eluveitie) - Entre a tradição celta e o metal moderno
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Soulfly: a chama ainda queima
Quando o Megadeth deixou o thrash metal de lado e assumiu um risco muito alto
Charlie Brown Jr.: uma experiência triste e depressiva


