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Hurtsmile: Vocal do Extreme em projeto um pouco inusitado

Resenha - Hurtsmile - Hurtsmile

Por Felipe Kahan Bonato
Postado em 12 de março de 2011

Nota: 7 starstarstarstarstarstarstar

O HURTSMILE é a mais nova banda do vocalista do EXTREME, Gary Cherone (aquele do VAN HALEN também). Após a turnê de promoção de "Saudades do Rock", Nuno, guitarrista do EXTREME, se envolveu com a carreira de Rihanna (isso mesmo!), dando o tempo que Gary precisava para finalizar o auto intitulado álbum do HURTSMILE, lançado em 2011. Vale ressaltar que tal estreia dividirá opiniões pela sonoridade apresentada, mas acabará por nobilitar a carreira de Gary Cherone, cuja performance é muito boa.

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A banda nada mais é do que uma razoável tentativa de Gary se manter na ativa, reunindo-se com integrantes de grande proximidade com o vocalista, a começar pelo seu irmão Mark nas guitarras. Em verdade, algumas faixas são muito boas, mas nada muito ordenado. No entanto, quem disse que se deve algo assim em se tratando de rock? Provando isso, o disco abre com a descompromissada "Just War Theory", que apresenta um riff cativante, um bom trabalho de baixo e vocais bem à vontade, mostrando a forma orgânica como trabalha o HURTSMILE.

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"Love Thy Neighbor" traz um andamento lento e funkeado, com refrão apoiado nos backings, sendo uma boa canção, mas normalzinha. "Kaffur (Infidel)" segue no mesmo estilo, mas com guitarras mais virtuosas como se fosse uma jam session e um refrão com backings soando misteriosos.

"Stillborn" é mais arrastada, moderna e fica de maneira até preguiçosa entre o SEBASTIAN BACH de "Angel Down" e o RAGE AGAINST THE MACHINE. "Tolerance Song" é outra faixa excêntrica, indefinível entre o nu-metal, um post-grunge e até meio hard rock. "Set Me Free", por sua vez, acaba sendo uma tentativa bem sucedida do que as duas faixas anteriormente citadas tentam, apenas por se manter mais fiel ao rock. A acústica "Painter Paint" mostra que o disco não tem uma intenção definida, apenas a de abordar o que os músicos acham interessante, sem manter uma linha mestra. Igualmente como as modernas, "Jesus Would Meet Me" é uma acústica que funciona melhor, mais propositada e trabalhada que a antecessora.

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"Slave" mantém o bom trabalho de baixo, alguns efeitos nas vozes e consegue contrapor modernidade, a sutileza do andamento lento e bonito e ainda algumas orquestrações, sendo a faixa que, em minha opinião, aproveita melhor o estilo diferente que o HURTSMILE tentou construir. "Beyond The Garden / Kicking Against The Goads" é outra lenta que acrescenta de novidade apenas algumas instrumentações mais experimentais, enquanto que a seguinte, "Just War Reprise", é a versão reggae da música introdutória, mostrando a falta de escrúpulos desse trabalho. "The Murder Of Daniel Faulkner (4699)" é outra acústica melhor que as anteriores por ser mais reflexiva, até mesmo pelo tema sobre o qual versa. Aliás, as letras são outra constante positiva do álbum, não cabendo aqui detalhar a história por trás de cada faixa.

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Nem tão recomendado aos fãs de EXTREME, mas a quem gosta dos vocais de Gary Cherone ou até dos improvisos de Nuno, cuja influência é notável... há ainda quem diga que há toques de LED ZEPPELIN, ALICE IN CHAINS e VAN HALEN nesse trabalho. Certeza mesmo é de que se trata de um disco para os hard rockers mais abertos a novas sonoridades. Após a audição desse "Hurtsmile", descobri que não estou nesse grupo, nem tanto pela falta de consistência, mas pelos estilos incompatíveis envolvidos nessa mescla. Resta-me, portanto, aguardar se o projeto terá continuação e se tomará um direcionamento mais específico.

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Integrantes:
Gary Cherone – vocais
Mark Cherone – guitarras
Joe Pessia – baixo
Dana Spellman – bateria

Faixas:
01 – Just War Theory
02 – Stillborn
03 – Love Thy Neighbor
04 – Kaffur (Infidel)
05 – Painter Paint
06 – Tolerance Song
07 – Set Me Free
08 – Jesus Would You Meet Me
09 – Slave
10 – Beyond The Garden / Kicking Against The Goads
11 – Just War Reprise
12 – The Murder Of Daniel Faulkner (4699)

Gravadora: Frontiers

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Sobre Felipe Kahan Bonato

Felipe Kahan Bonato: Nascido em 88, há mais de 10 anos - por enquanto - escuta praticamente qualquer subgênero de rock e metal, explorando principalmente bandas mais desconhecidas. Teve contato tardio com a guitarra, seu instrumento preferido, optando então em seguir a carreira de Engenheiro de Produção e em contribuir esporadicamente com resenhas no Whiplash.
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