Violator: remando contra a maré do ostracismo e do mesmismo
Resenha - Annihilation Process - Violator
Por Rafael Kuvasney
Postado em 08 de agosto de 2010
Nota: 10
No atual momento, na atual cena de metal mundial, o que mais se faz é reclamar. Ninguém quer se arriscar a gravar algo novo, criar algo novo, mas criticar o que está sendo feito é o que mais se faz. Remando contra a maré do ostracismo, chega o Violator, com seu novo Annihilation Process. Aliás, remando contra a maré do ostracismo, do modernismo, da viadagem e da falta de coragem.
Aí virão os mais radicais e dirão que o que a banda faz nada mais é do que reciclar o thrash metal oitentista. Que isso não é ser criativo e que nada adiciona à música. Ah é? Pois faça melhor então. O Metal não tem que seguir tendências. O Metal tem que ser pesado e extremo. E é isso que o Violator faz.
Sucesso na Asia, na Europa e pouquíssimo falada no Brasil. Uma pena. Uma banda que merecia estar entre as grandes, talvez ao lado de Angra e Sepultura no cenário nacional. Pra mim, muito melhor que as duas, mas isso é outro assunto.
A banda é tão oitentista que lançou um EP. É isso mesmo, Annihilation Process é um EP com 7 faixas. Suficiente. Se todas as bandas passarem a lançar álbuns de 7 faixas com essa qualidade, eu me contentarei. Porrada do começo ao fim, guitarras fritando, bateria "peco peco peco", vocal gritado, rasgado. Exatamente a mesma banda que lançou Chemical Assault em 2006, mas é um trabalho ainda melhor.
As influências continuam as mesmas: tudo aquilo que fez dos anos 80 a melhor época para o Metal extremo. Aliás, se alguém avisar os caras do Violator que já estamos em 2010, eu mato!
Tracklist:
1. Poisoned by Ignorance
2. Uniformity is Conformity
3. Give Destruction or Give me Death
4. Apocalypse Engine
5. Deadly Sadistic Experiments
6. Futurephobia
7. You’ll Come Back Before Dying (Executer)
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